Doces Mortes - A Mansão Maldita - III

Zé sorri para Ranza e entra na mansão. "Brigado, seu Ranza. Esse é seu nome né? O povo daqui chama o sinhô de Elfo às veiz. Esse é seu apelido é?" Perguntou ele, achando o nome engraçado. Enquanto isso, Zé repousava o corpo de PM no sofá.

***

Lúcio aperta os olhos e balança a cabeça em sinal negativo. Ele não poderia simplesmente falar a verdade. Ele sabia que a casa não deixava. Ele teria de fazer com que os outros descobrissem por si sós. Por que era tão difícil descobrir a verdade? Tá certo que Lúcio teve algumas centenas de anos para avaliar a situação ... mas os habitantes atuais não teriam tanto luxo. Eles precisavam descobrir logo todo o segredo por trás da casa, do quarto trancado, e do nome de PM.

"Na verdade, o que eu posso falar sobre o assunto é que a mente de Zé é simples demais para aceitar qualquer coisa que ... fuja da ... realidade." Ao terminar de falar, Lúcio estava quase engasgando. Falar o final foi difícil para ele. Era como se algo tentasse impedi-lo de pronunciar as palavras.

Eyriga foi ignorado mas não se chatea.

Oh. Que pena. Fui ignorado por todos mas não faz mal. Acho que vou dar uma olhada no Merik e como ele está indo.

Eyriga pensa rapidamente no seu quarto e é teletransportado para lá. No seu quarto tudo voltara ao normal e não parecia haver nada de estranho. Eyriga abre a porta do seu quarto e olha para a esquerda e depois para direita.

"O que Lúcio falou mesmo. Final do corredor? É acho que foi isso mesmo."

Eyriga sai do seu quarto e vai em direção ao final do corredor.

(( Eu acho que eu podia teletransporta Eyriga pois ele não está no mesmo ambiente que o Zé se encontra. Eyriga Está no segundo andar e Zé na sala. São ambientes separados ou a interferencia de Zé também chega no segundo andar?))

Lúcio sorriu ao olhar para Kyieu e então ele se agachou para melhor visualizar sua interlocutora. "Obviamente que não estou falando de você, Kyieu. Alguém como você certamente tem uma mente bem livre e aberta. Você, de fato, é um dos que mais viaja por aqui." Disse ele, ainda sorrindo. Então ele levantou-se e olhou em direção ao corredor. "Alguém está vindo."

***

Zé sorria para o comentário de Ranza. Ele ainda achava graça naquele apelido inusitado. Mas então, como que sentisse falta de algo, ele vai até a porta e olha para fora. "Ué ... num tinha um otro moço cum nóis não?"

(( Eyriga pode se teleportar por dois motivos: não estava no mesmo ambiente de Zé e não estava no ângulo de visão de Zé. Generalizando, Eyriga estava fora da captação dos sentidos de Zé. ))

Ele sorriu, pro incrivel q pareça, o comentário de Kyel fazia sentido

"Mas a pequena até q tem razão> Como saber o q realmente é real e o q não é? Pelo q eu sei todos nós viemos de lugares diferentes e/ou mundos paralelos, mas q logo o de Zé é capaz de exercer uma influencia maior aki?"

Depois de muito tempo sentia q finalmente estava chegando em agul lugar, vide q o disse no final não era pra Lucio, mas para si mesmo. Leva a mão ao queixo e caminha até perto do corredor pensativo

"Eu não vi ninguém acompanhando a gente.."

"Tá bom, vou ficar de olho por aqui."

Ranza se acomoda no sofá e logo cai no sono.

((afinal de contas ele é humano agora =D))

((nhooo tadinho))

Zanir sobe as escadas... e vai ate o quarto de Eyriga... nao tinha mais nigem por lah... mas ouvia vozes no final do corredor... entao decidio sequir-las... derepente... Zanir sente a morte tomar posse do seu corpo... o coraçao para derepente de bater... os pulmoes param de funcionar... ela voltara a sua forma natural... a de morto vivo...
eh concerteza tem a ver com aquele moço... entao enquanto ele tiver por perto de PM tah tudo siguro...
ao chegar no fim do corredor de imediato ela ve Eyriga... e apartir dai ignora todo o resto...

" Onde vc esteve?! Vc sabia q quase tudo foi pelso ares lah no jardim da mansao?! e tava precissando de ajuda... vc eh mesmo um incompetente..."

Apessar de estar com o tom alterado... e parecendo bem raivosa... Zanir examinava Eyriga pra ver se tinha algo de errado com ele... quando notou q aparentimente ele tava intero fico muito aliviada... mas nao comento nada..

Depois do ataque ... ela repara na quantidade de pessoas naquele lugar... e na porta estranha...

"O q esta acontecendo aqui?"

Zanir olha surpresa pra tudo aquilo...

Zé ficou vermelho com o sorriso de Zanir. Ele era um homem cabreiro e não estava acostumado com uma mulher bonita como aquela sorrindo para ele. "Ara ... deu inté cede." Disse ele, depois que Ranza pegou no sono. "Vô bebê arguma coisa." E então Zé se dirigiu para a cozinha, fechando a porta atrás de si.

***

Lúcio balançava a cabeça negativamente. "Isso não vai a lugar nenhum desse jeito." Disse ele, olhando para Merik. Em seguida, chegou Eyriga e depois Zanir. "Não Eyriga, não conseguimos abrir. E eu sei o motivo: PM ainda é o dono da casa. E não há forma de matá-lo. Precisamos é 'convencer' a casa de que PM não serve mais para ser o dono ... ou então fazer com que vocês entendam que na verdade estamos todos .... cof cof cof" Lúcio disparou a tossir, sem conseguir parar. Era difícil até respirar. Mas, Lúcio não era um vampiro? Por que ele precisava respirar?

PM despertou e abriu os olhos. Sentia-se livre novamente para manipular a realidade como desejasse. Isso só significava uma coisa: Zé não estava mais entre eles. PM sorriu e pôs-se de pé. Ranza dormia ao seu lado. Um novo sorriso enfeitou o rosto de PM. Matar? Não seria o bastante. PM aproximou-se de Ranza e apontou um dedo para a testa do seu antigo aliado. "Runa de dor." Disse ele, invocando uma magia. Se funcionasse, a magia criaria um símbolo mágico, uma runa, na testa de Ranza, e lhe torturaria enquanto durasse a magia.

Agora balançava a mão negativamente para Licio

"Não, não! Acho q realmente agora estamos chegando em algum lugar! Lembro-me de PM falar algo sobre isso, de ser dono da casa. Se eu conseguisse me lembrar..."

Zé não aceitava a realidade, pq isso não era a realidade para ele... Não em seu mundo não havia o conhecimento dessa realidade, porem PM tem livre acesso a realidade desta casa, PM controla a casa pq a casa o reconhece como mestre, mas isso não influenciava Zé. Mente aberta, mente aberta...

Agora olhava para Kyel, depois Zanir e Eyriga.

Seres os quais nunca ouvi falar estão aqui, eu posso ve-los e reconhece-los pq os aceito, o q significa q sou sucetivel a mudanças, mas Zé não era, talvez então...

"Acho q ja sei, nós aceitamos PM, logo ele nos enfluencia, mas se talvez não o reconhecermos mais como o "dono" desse mundo, a casa tbm não o aceite! A porta só não abre pq PM impos essa regra e nós a aceitamos inconcientemente, se não acreditarmos nisso então talvez, seria como um sonho..."

Lúcio parou de engasgar e recuperou o fôlego. O que os outros falavam não era exatamente a verdade, mas eles estavam caminhando por uma trilha que, talvez, esbarrasse na verdade. Talvez valesse a pena seguir aquela trilha para, enfim, descobrir a verdade. Afinal, era fato de que as psique tinham muito mais poder que os corpos.

"De fato, vale a pena tentar. Mas já aviso uma coisa: uma vez que vocês entrem no quarto de PM, tudo será possível. É imprescindível que o objetivo principal de vocês seja 'descobrir a verdade'. Nada mais do que isso." Sentenciou Lúcio, pondo-se de pé.

***

Zé servia-se de um copo de cachaça branquinha que ele achou num armário. Aquela casa parecia ter sido feita para ele. Tudo o que ele queria, tudo o que gostava, estava naquela cozinha. Era maravilhoso. Se não fosse por aquele ser desprezível ser o dono da casa, ela seria uma casa gostosa de se morar. Enquanto se servia da branquinha, Zé cantava uma música que escutara pouco antes de entrar na mansão. "Reboleichon-chon-chon, reboleichon ..."

(( Ainda esperando o post de Ranza para postar como PM ))

((Nossa, o Zé foi tragado para a realidade alternativa da mansão XD))


Kyieu estava entediada.
"Quer saber, me cansei de vocês. Todo essa história de 'verdade' já me encheu. Primeiro, eu espero por fogos de artifício e nada. Depois, um bando de gente se reunido numa porta que ninguém consegue abrir. E mais ainda, uma casa que tem vontade própria! Francamente, isso é uma total perda de tempo."
Ela se deitou no chão do corredor, obviamente aborrecida, e disse para si mesma: "Eu poderia estar famosa a essa altura, se não tivesse errado a curva na altura de Pindamoiangaba."

((Coruja quebrou meu post duas fezes fazendo isso, primeiro q eu ia impedir ela, e segundo pq agora eu não sei o q aconteceu, quer saber, dane-se))



"Espere não faça isso, não é bem assim, a teoria é mais simples q a pratica, outro, o problema não é PM mas a casa, deixa de acreditar em PM não resolve nada, vc tem q deixar é de acreditar na casa"

"Matrix???"

Da onde Merik veio esse filme nunca havia passado

"Bem... Pelo q eu endendi vc dizer essa "Matrix" é um tipo de lugar onde as pessoas ficam confinadas, achando q estão vivendo suas vidas certo? Então pense bem, a casa não seria essa sua Matrix? Pos PM tbm é um morador aki, ele mesmo disse isso."

Embora não tivesse pq acreditar nas palevras de PM, tbm não tinha pq duvidar disso