Doces Mortes - A Mansão Maldita - III

(( Kyieu é EMO XD ))

Vendo que todos resolveram prosseguir, Zé retoma a sua marcha leve, rodeado pelos seus novos amigos na luta contra aquele louco assassino. Zé não entendia o porquê da tristeza da menina nua. Se era pela nudez, por que ela não simplesmente se cobria com o cobertor, ao invés de deixá-lo para trás no chão? Como esses pensamentos perturbavam Zé, ele preferiu não pensar nisso no momento. Havia algo mais importante à frente ... algo que nem mesmo Zé poderia anular.

***

PM ouviu os passos chegando pelo corredor. E então ele sorriu. Todos os coelhos caminhavam obedientes para o destino final. Ele nem teria o trabalho de pegar um por um. Como já estavam todos na escada, ele poderia ampliar a absorção para aquele pequeno ambiente também.

***

Zé mal teve tempo de vislumbrar PM no corredor quando viu algo muito, muito estranho. Algo que não deveria acontecer, que não fazia sentido nenhum. Não havia corredor. Ao contrário, só havia escuridão num espaço sem fim. Zé perdera o chão. Ele estava dentro daquele ambiente inimaginável. E havia algo no meio, abaixo dos pés de todos. Como se fosse o inferno, aquela bola brilhante sugava a todos, tal qual sugava a Merik. Zé não compreendia. Aquilo não fazia sentido para ele. Mas ainda assim, aquilo estava lá. Aquilo era verdadeiro. Zé entrava em desespero diante do que acontecia. Era impossível escapar daquilo. Ele olhou para trás, e os limites daquele 'buraco negro' eram intangíveis. Todos estavam no mesmo barco ... todos tinham o mesmo destino incerto, rumo àquela bola brilhante, onde murmúrios de espíritos ecoavam surdamente.

Quando viu os outros parecia q seu vigor havia sido renovado

"Pessoal, não se assustem, concentrecem nisso: PM é o mesmo q vcs q todos nos, não se deixem levar"

((Mas heim?!))

Olhava pra Kieu um tanto desconcertado e ao mesmo tempo desesperado

"Não! Por favor, não haja tão arrogantemente dessa forma, estou tentando nos tirar dessa, por favor não fiquem tão presos a suas crenças e verdades, tentem olhar isso como um todo"

Ele estava quase implorando, mas por causa da pequena, sabia q seria muito dificil convence-la

((ainda não peguei direito o negócio... mas vou tentar postar =D.))

Ranza estava seguindo para frente como todos faziam e tudo tornara-se escuridão.

De repente surge uma esfera brilhante e ele sente ser sugado para baixo.

Parecia que ele estava dentro de um organismo vivo.

Não poderia fazer sentido, já que Zé anulava todos os "poderes" de todos, PM não era excessão... talvez aquilo tudo fosse uma ilusão de ótica, apenas algo que foram forçados a ver.

Ao ver Zé perdendo as estribeiras tenta confortá-lo.

"Zé, não pense que isso é verdade! Nada disso existe! Estamos sobre a influência de alguma coisa que faz com que acreditemos que isso existe."

Ranza não conseguia pensar em nenhuma outra explicação plausível para Zé.

Zé não conseguia entender. Zé se recusava a entender. Aquilo não fazia sentido, disso ele sabia, mas ainda assim estava ali e o sugava. Parecia coisa do diabo, coisa que ele ouvira vez ou outra em alguma missa na igreja. Zé preferia morrer a ser pego pelo tinhoso. Mas ele estava impotente naquela situação. Não havia nada que ele pudesse fazer a não ser esperar por um milagre.

***

PM ria, vendo que todos os moradores iam ser absorvidos de uma só vez. O processo era lento, pois eles eram sugados pela força da máquina. Não havia como resistir, a não ser que a máquina parasse. E era ele, PM, quem decidia quando a máquina iria parar. Era o fim de todos eles. PM já começava a pensar nas próximas pobres almas que ele atrairia para aquela mansão. Que alter-egos essas pessoas assumiriam. E foi perdido nesses pensamentos que PM foi surpreendido pelo único morador que faltava ...

***

Como o cenário de absorção acontecia no corredor, os quartos que ladeavam o corredor estavam intactos. E foi de um dos quartos que ele saiu. Lúcio só teve tempo de executar uma única ação antes de começar a ser lentamente puxado em direção à esfera. E ele não desperdiçou o momento. Juntando tudo o que ele podia de força, com todas as suas preces, empurrou PM em direção à esfera.

***

O sorriso de PM ia sumindo à medida que seus olhos demonstravam horror maior que o de Zé. Aquilo não estava acontecendo. Não poderia ser ... Ele estava sendo sugado pela máquina, e numa velocidade muito superior aos demais moradores. Imediatamente, PM tentou desligar a máquina, mas a conexão mística dele com a casa havia sido bloqueada pelo efeito da máquina. Aquilo impedia que qualquer um escapasse, e PM não era exceção. Com horror, PM olhou no rosto de cada um dos moradores e por último olhou para Lúcio, que também caía, ainda que lentamente. E foi nesse momento de horror, foi essa a sua última expressão, antes de tocar a esfera brilhante e desaparecer para todo o sempre.

***

E então a escuridão se desfez e todos os moradores, à exceção de PM, estavam de pé no corredor. Entre eles, Lúcio, que os salvara da destruição completa. Lúcio não trazia marcas do incidente com o cano. Era como se aquilo nunca tivesse acontecido. E ele não aparentava ser vampiro. Na verdade, ele tomara as feições de um belo homem, na faixa dos 30 anos, com cabelos e olhos negros como a noite. Talvez aquilo fosse o efeito de Zé ... talvez fosse apenas a libertação de sua mente, da mesma forma que Merik já havia se libertado. Lúcio olhou para os demais moradores e sorriu. "Acabou."

((A resposta pra sua pergunta é sim e não^^))

Olhava para Lucio com um sorriso meio bobo, então lhe da um abraço

"Meu heroi!! Hahahahah, brincadeira^^, mas... acabou mesmo?"

"Acabou? E tinha começado alguma coisa?" Kyieu fez uma careta para Lúcio, que parecia mais repugnante do que o normal.




((Esperando pra saber se ela está humana ainda ou not -.-))

(( Ela está humana ainda. Zé continua com a influência dele sobre tudo, menos aquela máquina, por um simples motivo que você ainda não sabe, mas Raposa já descobriu XD ))

Lúcio só retribuiu a careta de Kyieu quando Merik o abraçou. "Pode parar ... pode parar ... não é bem assim. Eu não sou herói. Tenho meus motivos. Há muito tempo que eu queria pegar esse cara, mas graças aos moradores, eu nunca conseguia. Vocês foram os primeiros que me deram a chance, e eu não desapontei. Mandei bem, não foi?" Perguntou Lúcio, abrindo um sorriso enorme.

***

Zé ainda estava meio que em choque. Ele não sabia o que havia acontecido. Tudo havia voltado ao normal, pelo menos. Restava a Zé se esforçar para esquecer o que havia acontecido e tocar a vida. Bola para frente. "E o que a gente faz agora, moço? É só ir embora?"

***

Lúcio olhou para Zé e sorriu. "Sim. É só ir embora. Mas o problema é que vocês não sabem o caminho." Disse ele, e era como se Lúcio escondesse alguma coisa ainda. Era como se ele escondesse a última chave.

(( Na verdade, eu só estou fazendo Lúcio esconder a última informação para dar tempo de outras pessoas postarem suas reações hehe XD ))

Olhava em volta havia alguma coisa errada

"Não tem algo estranho?! Se PM morreu mesmo, a casa não deveria fazer alguma coisa? Tipo encontrar um novo dono, ou coisa do tipo? Fora q akela maquina ainda está funcionando, isso significa q outros podem acabr vindo parar aki tbm... A tal porta, a maquina está la certo?!"

Lúcio balança a cabeça para a reação de alguns. "Bom, acredito que você queira ir, não é Zé? Ir para junto de sua família ..."

Zé imediatamente assentiu com a cabeça. Ir embora daquele lugar era tudo que ele queria. Tinha mulher e filhos para cuidar. "Mais é claro que sim. A patroa tá misperando com os meninu. Mas como sai daqui, moço?" A pergunta de Zé convergia para a mesma de todos.

Lúcio olhou para Zé e sorriu. Com um aceno de cabeça, ele indicou a antiga porta de PM. "Só lembrando aos demais ... não é tão simples ser o dono dessa casa. Não basta querer. Tem que poder ser. E apenas PM podia ser o dono da mansão. Logo, só nos resta a liberdade." Lúcio caminhou até a porta de PM e, sem tocá-la, fez um novo aceno para Zé. "Venha Zé. Mantenha a mente aberta. E lembre-se que você está livre agora. E quanto aos demais, espero que a experiência de Zé sirva para clarear a verdade na mente de vocês." Lúcio terminou de falar, para deixar o momento livre para Zé.

***

Zé caminhou timidamente até a porta e tocou na maçaneta. Nada de errado aconteceu. Ele girou a maçaneta e a porta abriu-se para dentro. O outro lado não era nada, mas um grande branco infinito. Transmitia uma luz amena, agradável, pacificadora. Aos olhos de todos alí presentes, só se podia ver o branco infinito, como se aquele lugar simplesmente não existisse ... ou como se estivesse pronto para ser qualquer coisa, como uma tela em branco pronta para receber as primeiras pinceladas de um artista. Contudo, para Zé, a visão era diferente. Por mais que ele fosse durão, não pôde conter a lágrima que escorreu da face, nem a voz embargada. "Mãe ... mas ... você já ... então ... eu ..." E um pequeno sorriso de surpresa, felicidade e entendimento brotou no rosto de Zé, antes de ele desaparecer em meio ao branco e à luz que vinha do ambiente. Assim que Zé sumiu, com ele sumiu a luz, e tudo que se podia ver era a porta fechada.

***

Lúcio encontrava-se encostado na parede, com uma perna dobrada. Sua feição era relativamente séria, um tanto quanto triste. E foi com uma voz relativamente indiferente que ele falou. "Próximo."

(( Se tiver alguém que ainda não entendeu, pergunte para mim. Pode ser postando no fórum ou por mensagem privada. ^_^ Acredito que Raposa também possa responder ^_^ ))

((Lúcio é um poço de ternura com esse 'Próximo'.))



Kyieu sentou-se no chão, encostando-se também numa parede, e ficou observando o restante dos presentes.




((Eu ainda não entendi raios dessa piroca -_-"
Porém, independentemente da situação na casa ser real ou não, Kyieu não vai embora. Ela não tem motivos para isso, pelo menos não ainda.))

Cruza os braços ao ver a cena e se vira para Lucio

"É... Então esse é o fim mesmo, ou seria um novo começo certo?!^^"

Ouve o q Zanir diz e da um sorriso

" A minha cara, mas querendo ou não parece q todos iremos pro mesmo lugar, e quanto a vcs, não acharam estranho q mesmo Zé tento partido ainda estão nas formas humanas? Isso não lhes diz nada"

((acho q agora q PM morreu eles não estariam mais sobre a influencia do mesmo certo? então eles poderiam ver a verdade mesmo sem Zé estar lá, ou estou errado Coruja?))