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    Região Leste - Sckharshantallas

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    Região Leste - Sckharshantallas Empty Região Leste - Sckharshantallas

    Mensagem por Coruja Qui 5 Ago 2010 - 12:18

    Tormenta Sckharshantallas

    O árido reino governado pelo Rei dos Dragões Vermelhos.
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    Mensagem por Coruja Qua 2 Fev 2011 - 22:19

    Sckharshantallas
    O Reino do Dragão

    Assim como Beluhga governa as Montanhas Uivantes, um outro dragão-rei é o regente de Sckharshantallas. Trata-se de Sckhar, o Rei dos Dragões Vermelhos.


    Ao contrário do que se possa pensar, Sckhar é considerado um bom governante - apesar de implacável com quem desobedece as suas rígidas leis. Territorialista como todo dragão, ele vê Sckharshantallas como seu imenso covil.

    Sua presença intimidadora reduz bastante a possibilidade de um ataque de monstros vindos das Montanhas Sanguinárias, problema constante em Trebuck e Sambúrdia. Em troca, os cidadãos do reino costumam pagar tributo à criatura com dinheiro, jóias e itens mágicos.

    A cultura e a arte local são baseadas na figura majestosa do dragão vermelho, que adorna templos, castelos, roupas, armas e armaduras. Uma vez por ano ocorre uma grande festa em sua homenagem, o Sckharal, onde são encenados acontecimentos importantes na história de Arton. Sckhar também é venerado como divindade, com clérigos próprios e uma ordem organizada - um culto cada vez maior dentro de Sckharshantallas. Além disso, todos os cargos de autoridade no reino são ocupados por meio-dragões, filhos do próprio Sckhar com as humanas e elfas de seu harém.

    Como todos os dragões adultos, Sckhar tem uma forma humanóide - que ele usa quando deseja ser visto em público.
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    Mensagem por Coruja Qua 2 Fev 2011 - 22:21

    História

    Desde muito antes da Grande Batalha, quando a civilização do sul sequer havia considerado explorar a porção norte do continente, o reino já existia numa forma um pouco mais primitiva.

    A presença de Sckhar havia atraído a atenção dos bárbaros. Incapazes de exterminar a temível fera e habilidosamente manipulados por ele, as tribos locais passaram a venerar Sckhar, depositando suas vidas nas "mãos" do monarca.

    O dragão passou então a proteger as tribos que se submetiam a ele em troca de sacrifícios, oferendas e idolatria. Naqueles tempos de selvageria e guerra, o acordo era mais do que vantajoso. O nome do reino, que significa "Reino de Sckhar", foi dado pelos próprios bárbaros.

    Quando um grupo de exploradores, fugitivos da guerra entre Sambúrdia e os rebeldes que iriam mais tarde fundar Trebuck, chegaram a Sckharshantallas encontraram oponentes muito mais perigosos e organizados que os colonizadores de outros reinos. Mesmo assim, avançaram sobre os bárbaros em sangrentas batalhas. Entretanto, as poucas vitórias obtidas foram completamente em vão.

    Sckhar intercedeu pessoalmente nos conflitos e massacrou os invasores. Em toda a história documentada de Arton, esta foi a única vez em que Rei dos Dragões Vermelhos se envolveu em batalhas com os humanos. E a visão jamais foi esquecida.

    Aos poucos, os sobreviventes viram que seria muito mais vantajoso fazer parte do séquito de Sckhar do que se envolverem em novas batalhas onde a vitória jamais seria alcançada. Além disso, a ausência de monstros de grande porte e a proteção de Sckhar eram considerados uma grande vantagem naqueles tempos hostis.

    Com o passar dos anos, os colonizadores e seus costumes foram absorvidos pelos bárbaros resultando numa mescla de tradições onde o ponto comum é a admiração, o respeito e a adoração por Sckhar.
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    Mensagem por Coruja Qui 3 Fev 2011 - 13:15

    Clima e Terreno

    A presença do Rei dos Dragões Vermelhos afeta sensivelmente o clima do reino. Como numa representação viva do elemento que seu regente tem domínio, o fogo, Sckharshantallas tem um clima bastante quente (mas não árido), embora adequado para a sobrevivência humana. O terreno é basicamente composto de campos e savanas com ligeira atividade vulcânica ao norte. As terras mais férteis ficam a oeste, na fronteira com as margens do Rio dos Deuses. Basicamente toda a produção agrícola e pecuária do reino vem desta área.
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    Mensagem por Coruja Qui 3 Fev 2011 - 13:16

    Fronteiras

    Sckharshantallas faz fronteira a leste com as Montanhas Sanguinárias e ao sul com Trebuck. Mesmo com a proteção de Sckhar há poucas concentrações de humanos perto das Sanguinárias. Embora os ataques de monstros sejam menos frequentes do que em outros reinos, o medo da proximidade com o território selvagem torna esta faixa de terreno pouco popular para os fazendeiros e camponeses.

    Sckhar não costuma dar muita importância aos reinos vizinhos, mas tem cobiçado há tempos a pequena cidade de Tyros e suas minas de pedras preciosas, ao norte de Trebuck e quase na fronteira de seu reino. Sua última cartada foi convidar o Lorde que governava o local para uma visita diplomática, assassiná-lo e trocá-lo por um mago meio-dragão de sua confiança disfarçado através de magia. Deste modo ele tem garantido cada vez mais vantagens para seu reino no comércio com Tyros, assegurando domínio quase completo sobre a pequena cidade.
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    Mensagem por Coruja Qui 3 Fev 2011 - 13:17

    População

    1.650.000 habitantes. Humanos 90%, Elfos 2%, outros 8%.

    A população de Sckharshantallas carrega consigo o mesmo orgulho e altivez de seu regente. A maioria dos humanos aprsenta a pele morena, os cabelos negros e os olhos claros. O dragão-rei é visto como um governante extremamente rígido, mas muito eficiente.

    Elfos que decidem se fixar no reino não encontram muita resistência, embora esta ocorrência seja relativamente rara. Isso se deve principalmente à predileção do regente em assumir formas élficas todas as vezes em que é visto em público. Alguns estudiosos cogitam que dragões e elfos têm alguma ligação racial ancestral (um grande fator que colabora com a teoria é o da língua dos dragões ser bastante semelhante à dos elfos), mas sem nenhuma comprovação efetiva de que o fato seja verdadeiro.

    Graças à política de Sckhar de proibir a presença de qualquer outro dragão dentro das fronteiras de seu reino, os nativos receberam treinamento intensivo na caça destes animais. Todo cidadão é obrigado a combater, expulsar ou matar qualquer dragão que se atreva a desobedecer as normas do dragão-rei e invada o território de Sckharshantallas.
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    Mensagem por Coruja Qui 3 Fev 2011 - 13:18

    Regente

    Sckhar (DRAGÃO-REI [VERMELHO], CM) é um dos seis dragões-reis de Arton, o Rei dos Dragões Vermelhos. Ao contrário do que possa parecer à primeira vista, Sckhar é um ótimo regente. Em seu caso, o protecionismo e o territorialismo característicos dos dragões o tornaram um governante exemplar no que diz respeito à proteção de seu povo, suas cidades e seu reino.

    Rígido, o regente governa Sckharshantallas com mão de ferro. AS leis são duras e não podem jamais ser desafiadas. O dragão-rei pode ser um ótimo protetor, mas cobra cada segundo deste esforço na forma de tributos e obediência plena.

    Sckhar é extremamente vaidoso e aproveita-se de sua imponência para intimidar seu opositores e colocar-se frente a seu povo como um ser literalmente divino. Normalmente, ele assume a forma de um alto e esguio elfo, trajando imensos mantos de cor negra e vermelho sangue que, aos mais atentos, lembram assustadoras asas. Em ocasiões cerimoniais, ele costuma usar um elmo alongado horizontalmente que lembra vagamente a cabeça de um dragão, cobrindo com suas sombras metade de seu rosto.

    Sckhar odeia exibir sua única deformidade: seu olho esquerdo é cego e traz três cicatrizes verticais alinhadas que cruzam toda a sua extensão. Conta-se que esta eterna marca foi resultado de uma batalha com Beluhga, Rainha dos Dragões Brancos e antiga paixão do regente. Absolutamente ninguém sabe exatamente quais foram os eventos que culminaram no drástico (e trágico) desfecho. Até hoje ninguém teve a audácia de interrogá-lo a esse respeito.

    Embora possua um enorme harém e tenha o poder e o direito de tomar qualquer mulher de seu reino (fato considerado uma verdadeira honra pelas damas devotas ao regente), Sckhar ainda crê que seu coração pertence à Rainha dos Dragões Brancos e frequentemente é visto na sacada de seu enorme castelo pensativo, olhando para o horizonte. É dito que a história de amor entre os dois dragões já foi alvo de inspiração de vários bardos do Reinado. Um deles, Saghoranod de Fortuna, teve a oportunidade única de entoar sua obra numa audiência exclusiva para o monarca. Embora tenha saído ileso do encontro e afirme que arrancou elogios do dragão, o bardo jamais voltou a tocar a melodia em respeito a um pedido feito por Sckhar.

    No ramo político, pode-se dizer que sua atuação dentro dos assuntos do Reinado é meramente figurativa. Para ele, os jogos de intriga dos humanos são nada mais do que passatempos fúteis. Mesmo tendo poder suficiente para tomar boa parte dos reinos vizinhos, Sckhar não se mostrou até hoje inclinado aos princípios expansionistas. Para ele basta que seu reino seja deixado em paz e que sua autoridade não seja jamais questionada. Atos deste porte ocasionariam indubitavelmente terríveis represálias por parte do dragão-rei.

    Alguns sábios do Reinado acreditam que essa falta de disposição para a guerra tenha uma razão ainda maior de ser: para estes, Sckhar é obrigado pelos deuses a obedecer um rígido código de honra graças a uma antiga falta cometida no passado. Apesar de bem fundamentada, há poucos fatos concretos que possam confirmar esta teoria.
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    Mensagem por Coruja Seg 21 Fev 2011 - 14:44

    Cidades de Destaque

    Ghallistryx (capital)

    De todas as grandes cidades de Sckharshantallas, Ghallistryx é a que sofre a maior influência e controle de Sckhar.

    Em toda a arquitetura da cidade é difícil encontrar algo que não tenha alguma relação com dragões. A imagem desta altiva criatura pode ser encontrada em quase todos os lugares. A arquitetura reflete a megalomania e ostentação características dos dragões vermelhos: os principais prédios e edificações são altos e largos, feitos exatamente para impressionar. Se Valkaria é o símbolo máximo da soberania humana, Ghallistryx é um atestado do poder dos dragões sobre Arton.

    Ghallistryx foi construída sob as ordens de Sckhar e seu exército, e apresenta vias grandes e largas. Nelas é realizado o grande festival conhecido como Sckharal, um dos mais belos de Arton. São sete dias de festividades que acontecem uma vez a cada ano. As ruas são tomadas por enormes dragões vermelhos feitos de vime, dançarinos, prestidigitadores e companhias teatrais. Grandes acontecimentos da história de Arton como a traição dos deuses e as guerras entre bárbaros e colonizadores, são encenados nas enorme Praça da Conquista que se encontra no meio da cidade. É lá que acontece o ponto alto: a representação da fundação de Sckharshantallas e seu desenvolvimento, culminando com a aparição do próprio regente em sua forma de dragão.

    Ao fim do espetáculo, fogos de artifício são lançados aos céus formando imagens de luz e a festa toma toda Ghallistryx com direito a muita música e vinho. O dia seguinte ao fim do Sckharal é feriado.

    Nem tudo são flores, entretanto. No dia seguinte ao feriado são executados na mesma praça onde acontecem os festejos todos os criminosos sentenciados à morte no decorrer do ano. Os malfeitores são mortos em fogueiras individuais enquanto são apedrejados pelos cidadãos. Se a fogueira se extingue sozinha, sem a interferência de nenhum meio antes que o condenado morra, ele é perdoado de seus crimes e está livre para seguir seu caminho. É um acontecimento raro conhecido como Perdão do Fogo que, acredita-se, teve suas origens ainda na fase bárbara de Sckharshantallas. Até hoje somente um homem, Arichbold Dudlerid, conseguiu escapar da execução graças a este fenômeno.

    A maior atração da capital de Sckharshantallas é, sem dúvida, Shindarallur, o maior palácio do dragão-rei (existem vários outros espalhados pelo reino). De proporções quase megalomaníacas, o imenso castelo abriga o regente, seu séquito, toda a guarda da elite e as principais máquinas de guerra do reino. Na torre mais alta há uma sacada que pode ser vista de boa parte da cidade, onde o dragão costuma fazer seus pronunciamentos. No topo da enorme torre, há um espaço onde Sckhar pode aparecer em sua forma de dragão. Porém, isto só acontece em casos muito extremos.

    Shindarallur habita os sonhos dos ladrões mais bem informados de Arton. Dizem que é lá que Sckhar esconde seu gigantesco tesouro, acumulado através de anos e anos de oferendas e sacrifícios feitos pelos cidadãos do reino. Invadir o palácio, entretanto, é tarefa quase impossível. Não há notícia de algum grupo que tenha invadido o palácio principal de Sckhar e tenha retornado com vida.

    Há também, na parte central da cidade, em frente ao Grande Templo de Sckhar, sede da religião criada em volta do regente, o Pilar da Chama Eterna. Como o próprio nome já diz, trata-se de um enorme pilar de doze metros de altura por dois de diâmetro. No alto há uma chama que nunca se apaga, mesmo nas poucas estações chuvosas do reino. Entalhadas no monumento, estão figuras que contam a história de Sckharshantallas.

    Há muita controvérsia à respeito do pilar. Dizem que, a cada ano que passa, mais especificamente após o Sckharal, novos fatos importantes ocorridos são adicionados aos entalhes misteriosamente aumentando ainda mais sua altura. É dito também que a chama simboliza o poder divino de Sckhar. Caso ela se apague, será o fim do dragão-rei.

    Verdade ou não, o monumento é guardado vinte e quatro horas por dia por quatro membros do exército do reino. Muitos cidadãos de Ghallistryx evitam até se aproximar do Pilar do Fogo Eterno, alguns por sincero respeito, outros por medo de represálias ou do poder mágico do monumento. Somente durante o Sckharal os guardas se ausentam e a presença de peregrinos é permitida. Nessa época, os devotos se acumulam para tocar o pilar na tentativa de conseguir alguma graça divina que possa ser consedida pelo poder do dragão-rei.

    Durtras

    Durtras é a segunda maior cidade do reino e é considerada a cidade-irmã de Ghallistryx. Esse dito não está longe da verdade. Se a capital é a verdadeira central militar do reino, Durtras faz o mesmo papel no que diz respeito à política.

    É aqui que se localiza o Shizarad, a sede do Conselho de Sckharshantallas, um enorme prédio em forma de losango que abriga todos os conselheiros do reino. A edificação não só serve como base para as reuniões - presididas por Khaltass (HUMANO MEIO-DRAGÃO [VERMELHO], GUE9, LM), filho de Sckhar - e decisões governamentais, mas também como moradia para os conselheiros, que desfrutam de todas as mordomias possíveis.

    Como tudo em Sckharshantallas, esse fato também tem seu lado ruim. Toda esta generosidade para com os nobres se deve a um único fato: Khaltass prefere manter seus companheiros de conselho onde pode vigiá-los vinte e quatro horas por dia. O obediente filho do regente mantém informações precisas sobre as ações de cada um dos conselheiros e se aproveita do ambiente do palácio para, através da intriga, eliminar possíveis adversários políticos ou oposicionistas.

    Graças ao ar de conspiração existente dentro do palácio, existe um ditado em Durtras que diz que "Shizarad tem vida própria". Quando um conselheiro oposicionista desaparece misteriosamente ou tem seu poder destituído, diz-se que "fulano foi engolido por Shizarad".

    Schkar raramente se envolve com as decisões do Conselho. Tudo costuma ficar mesmo nas mãos de Khaltass. E embora as decisões tomadas sejam soberanas, raramente é aprovada alguma medida que desagrade o regente ou seu filho.

    Durtras também concentra suas forças no comércio e conta com o maior mercado do reino, o Zharifor. O lugar tem este nome graças às peripécias de um lendário mercador, um dos primeiros a vender seus produtos. Dizem que o velho Zharifor era capaz de vender qualquer coisa a qualquer um. Ovos de fênix, frutas de Gorendill, lascas da estátua de Valkaria, olhos de basilisco, especiarias das ilhas do sul, nenhum pedido era estranho ou difícil demais para ele. Num prazo de um dia o mercador era capaz de conseguir qualquer coisa. O segredo do mercador era um raríssimo artefato: um anel capaz de trazer qualquer objeto a seu usuário uma vez por dia.

    Há vários finais para a história de Zharifor. Alguns dizem que ele foi morto por companheiros mercadores cansados da concorrência, o que é pouco provável já que ele fazia apenas uma venda por dia. Outros sustentam a hipótese de que ele ficou velho demais e resolveu se aposentar construindo uma pequena cabana numa vila de pescadores ao sul de Durtras.

    Alguns imaginam um fim um pouco mais trágico: dizem que o artefato se alimentava da força vital do próprio Zharifor para executar as tarefas e que isso finalmente acabou por decretar a morte do mercador. Esta lenda além de servir para batizar o mercado, também atiçou a cobiça de vários aventureiros que até hoje procuram saber o paradeiro de Zharifor.

    A grande atração do Mercado Zharifor é o comércio de peles e outras partes do corpo de dragões. Isso se deve principalmente ao fato da cidade abrigar a Lança de Sckharshantallas, uma organização de mercenários caçadores de dragões. É comum ver magos circulando entre os cidadãos à procura de alguém vendendo olhos ou dentes de dragão. Estes ingredientes tão raros nos outros reinos servem para fazer poderosas e duradouras poções.

    A presença da Lança na cidade serve para afirmar ainda mais a tradição da cidade na caça a dragões. A própria cidade, que foi fundada com o nome de Grodallar, teve seu nome alterado para homenagear Durtras Quillarion, o maior caçador da história. Existe na cidade um verdadeiro Museu com ossadas de dragão, dragões empalhados, armas de famosos caçadores (algumas consideradas mágicas) e outros tipos de troféus que exaltam a arte da caça a estas criaturas tão perigosas.

    Outra atração de Durtras é A Cauda do Dragão, onde o armeiro Gahard Oleg (HUMANO, ESP8, LN) trabalha. Este gigantesco humano de mais de dois metros de altura é especialista em forjar armaduras resistentes feitas com a pele dos dragões capturados em Sckharshantallas. Seus serviços são muito requisitados por nobres e o alto preço cobrado faz jus à qualidade da mercadoria entregue.

    Khershandallas

    Khershandallas é uma cidade em desenvolvimento e tem crescido muito nos últimos anos. Como em Gorendill, cidade de Deheon, os agricultores da cidade cultivam uma fruta especial chamada Treckod. De coloração extremamente avermelhada e do tamanho de um punho fechado, a grande vantagem da Treckod é seu alto valor nutritivo: pode substituir as refeições. O cultivo é difícil e exige cuidados especiais, o que atrapalha a popularização da fruta. O treckod era exportado para vários reinos através do Rio dos Deuses, mas o avanço da área de Tormenta em Trebuck transformou a viagem numa tarefa quase impossível. Hoje em dia a fruta é transportada por terra e vendida apenas nos reinos mais próximos. Apesar do alto preço, o treckod encontra grande público entre os aventureiros que acham muito mais prático carregar a fruta do que rações ou outros tipos de alimento em suas viagens.

    Mesmo sob os olhares distantes de Sckhar, Khershandallas é talvez a cidade mais tranquila do reino. Isso se deve principalmente à influência de Khirollandra (ELFA, MEIO-DRAGÃO [VERMELHO], ARI6/FET8, NM), Conselheira-Mór de Khershandallas e filha de Sckhar com uma elfa, que tem arrebanhado sob sua postura moderadora cada vez mais membros do Conselho.

    As leis em Khershandallas são mais brandas e as execuções foram abolidas há um ano. Sckhar parece não se importar com essa postura desde que não cause distúrbios no reino como um todo, mas é dito que Khaltass, representante do regente em Durtras, não aprecia nem um pouco as liberdades da meia-irmã.

    É certo que Khirollandra anseia por mais poder e cobiça o poder político de Khaltass. Por esse motivo, a Conselheira-Mór fechou secretamente e há pouco tempo um pacto com a organização conhecida como Vinhas de Allihanna. Após a intervenção ocorrida em Thenarallann o grupo foi obrigado a se estabelecer em um novo lugar e encontrou em Khirollandra uma importante aliada. Não se sabe exatamente em quais termos a aliança foi firmada, mas se sabe que o risco de traição pende para ambos os lados.

    Khershandallas tem atraído grande presença de aventureiros nos últimos tempos. Tendo como pretexto o crescimento da cidade, Khirollanda vêm recrutando novos membros para a milícia a fim de manter a ordem. As más línguas dizem que isto é apenas uma desculpa. Na verdade, a conselheira pretende montar uma milícia própria e particular na esperança de atacar Durtras. Outros afirmam ainda que o plano é ainda mais ambicioso: ela estaria, com suas medidas relativamente populistas, tentando atrair a simpatia do povo e iniciando a formação de uma futura religião baseada em sua figura. O objetivo final seria superar o poder de seu pai e tomar Sckharshantallas para si.

    Thenarallann

    Thenarallann é sem dúvida uma das cidades mais conturbadas de Sckharshantallas. Mesmo com a grande aprovação da maioria quanto à liderança do dragão-rei, ainda existem aqueles que não estão contentes em ver o reino nas mãos de monstros traiçoeiros como Sckhar e seus filhos. Thenarallann sempre foi o grande foco dos descontentes no reino.

    Isso se deve principalmente ao fato da cidade (na época ainda uma vila) ter sido um dos últimos territórios anexados a Sckharshantallas. A posse da cidade fez parte de um acordo entre o dragão-rei e o regente de Trebuck, reino ao qual Thenarallann pertencia anteriormente.

    A cidade sempre foi um barril de pólvora. No último ano, um grupo de oposicionistas conhecidos como Lâminas assassinou Ashindarenn, um dos mais conhecidos Conselheiros. Há uma recompensa de mais de 3000 Tibares pela cabeça de cada um dos responsáveis. Graças a este incidente, Trodillick (HUMANO MEIO-DRAGÃO [VERMELHO], ARI4, CM), filho de Sckhar e antigo Conselheiro-Mór, foi deslocado para a capital e a cidade hoje é governada sob intervenção do exército do reino. Rebeldes são arrastados e executados sumariamente. Casas são invadidas e suspeitos de conspiração desaparecem sem deixar rastro.

    Os opositores ao regime de Sckhar costumam se encontrar numa taverna chamada Coroa do Dragão. Lá podem ser encontrados membros da organização Vinhas de Allihanna, que recentemente expandiu suas atividades para Khershandallas. Os Lâminas também costumavam aparecer com frequência, mas graças aos últimos acontecimentos o grupo decidiu reforçar a segurança e cessar o recrutamento. É preciso ser alguém muito influente e confiável para marcar um encontro com membros deste grupo na atual situação. Todas as reuniões são feitas com tamanha discrição que jamais se desconfiou de qualquer atividade ilegal. É dito também que Fordd Calliviari (HUMANO, ESP2/LAD6, CB), dono da taverna, tem alguns companheiros infiltrados dentro do exército do reino, o que garante imunidade e informações restritas.

    Outro evento que vêm causando furor em Thenarallann é a construção da Estátua do Dragão-Rei. Trata-se de uma idéia de Sckhar para firmar sua superioridade e castigar o povo da cidade. Há seis meses iniciou-se a construção de uma imensa estátua representando Sckhar em sua forma de dragão. Além dos motivos já mostrados, a cidade foi escolhida por contar com minas de uma pedra preciosa conhecida como vidro-lava. Trata-se de uma jóia semitransparente de cor rubra, muito recomendada para o uso em esculturas.

    Escravos, prisioneiros e cidadãos trabalham dia e noite extraindo o material das profundezas da terra e trazendo para a superfície. Enquanto isso, os melhores artistas do reino e magos peritos na manipulação de minérios constroem o monumento sob os olhares vigilantes dos membros do exército. Quando estiver pronta, a figura será capaz de rivalizar a própria estátua de Valkaria, em Deheon.
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    Região Leste - Sckharshantallas Empty Re: Região Leste - Sckharshantallas

    Mensagem por Coruja Seg 21 Fev 2011 - 22:20

    Geografia

    Azolliarathann

    A região norte de Sckharshantallas é conhecida em toda Arton pela incidência de vulcões em seu solo. Um deles, entretanto, chama mais a atenção.

    Trata-se de Azolliarathann, (que na língua dos antigos bárbaros significa "grande gigante de fogo") o maior vulcão de Arton. Sua cratera tem cerca de vinte quilômetros de diâmetro e em seu interior a lava permanece sempre ativa. Faz parte de uma lenda o fato de que o dia em que o vulcão entrar em erupção marcará também o fim de toda Sckharshantallas.

    Sckhar costuma espalhar aos quatro ventos que é apenas a sua presença que impede que a grande fúria de Azolliarathann recaia sobre os habitantes do reino. É curioso notar que há registros muito primitivos indicando que o vulcão era adorado pelos bárbaros antes da dominação de Sckhar.

    No cume da montanha, existe um enorme símbolo de pedra incrustrado: uma espiral cortada por dois traços diagonais. Até hoje ninguém conseguiu decifrar seu significado.

    Lago Allinthonarid

    Localizado a noroeste de Thenarallann está este lago que já foi um dos grandes focos de poder de Allihanna, a deusa da natureza, em Arton. Há muito tempo, quando os bárbaros ainda tomavam metade do que é hoje o território de Sckharshantallas, a área era palco de cerimônias em homenagem à deusa da natureza. A ordenação de druidas, os casamentos e festivais comemorando a colheita eram comuns ali.

    Quando Sckhar iniciou seu processo de dominação, deflagrou também estratégias para desencorajar o culto a Allihanna, se colocando como objeto substituto de adoração divina. Uma de suas medidas nesse sentido foi destruir todos os refúgios dos druidas dentro do reino. O Bosque Sagrado de Worq, as Cachoeiras Nistid e o Círculo de Pedras de Lophzt foram implacavelmente eliminados da face de Sckharshantallas.

    Somente um lugar resistiu: o Lago Allinthonarid. Todas as tentativas de Sckhar em destruir o local foram em vão. Imagina-se que, de alguma forma, o poder de Allihanna permanece ativo na área impedindo que o lugar seja eliminado. Árvores queimadas se reerguiam da noite para o dia. A água do lago jamais secava e permanecia cristalina e inalterada.

    Com o tempo o dragão-rei percebeu a inutilidade de seus ataques e resolveu cercar a área com membros de seu exército para evitar a presença de druidas no local. Sckhar acredita que seu poder divino ainda não é grande o suficiente para desafiar o poder de Allihanna existente no lago, mas espera que um dia seu poder cresça ainda mais com a adoração de seus fiéis e ele possa enfim expurgar a presença da deusa dentro de seu reino.

    Não há dúvidas que as dificuldades para se entrar na área de Allinthonarid são enormes, mas mesmo assim alguns ainda se arriscam. Muitos procuram as propriedades mágicas do lago. Quando uma pessoa muito ferida é mergulhada nas águas de Allinthonarid, seus ferimentos se fecham miraculosamente e sua saúde retorna imediatamente. O mesmo acontece com doenças. É certo até que as cortes de Salistick e Lomatubar já encaminharam pedidos oficiais de exploração do lago a fim de encontrar a cura da Praga Coral e outras doenças, mas Sckhar se nega terminantemente a permitir que esta invasão (como ele mesmo diz) ocorra.

    De qualquer forma, os aventureiros de Sckharshantallas sabem que, retirada da área do lago, a água se torna comum e perde suas propriedades milagrosas. Os poderes de Allinthonarid não funcionam em devotos de Sckhar ou seres de índole maligna.
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    Mensagem por Coruja Ter 22 Fev 2011 - 16:42

    Outros Pontos de Interesse

    Forte Curanthor e os Garras de Sckhar

    Muitos acreditam que a presença de Forte Curanthor nas proximidades da fronteira entre Sckharshantallas e as Montanhas Sanguinárias é apenas figurativa, mas estão enganados.

    Durante os últimos dois anos, monstros que habitam as montanhas têm atacado vilarejos próximos da fronteira com cada vez mais frequência. Antigamente este era um acontecimento bastante raro, já que poucos ousavam desafiar Sckhar. Não se sabe exatamente porque este estranho fenômeno vem acontecendo. Estudiosos especulam sobre o suposto surgimento de uma área de Tormenta nas montanhas, que estaria forçando tribos de monstros na direção de Sckharshantallas.

    Como o próprio Sckhar não pode e não pretende atacar as Montanhas Sanguinárias, tomando o assunto em suas próprias "mãos", uma vez que as Sanguinárias estão - de certa forma - sob a proteção de Megalokk, o regente resolveu estabelecer o forte como uma forma de garantir a segurança de seus subordinados sem que estes tenham que abandonar suas terras.

    Forte Curanthor serve como uma espécie de quartel-general de uma facção do exército conhecida como Garras de Sckhar, especialista na caça de monstros variados. Eles patrulham toda a área da fronteira e fazem o possível para evitar que aldeões sejam feridos.

    Em certas missões os Garras aceitam os serviços de mercenários contratados, principalmente nas que envolvem infiltrações em território das Sanguinárias. Além do pagamento, o mercenário contratado pode manter consigo o que tiver conquistado como resultado de sua caçada.

    Ruínas de Hazonnd e Wondaronn

    Hazonnd e Wondaronn foram dois dos vilarejos destruídos pela fúria de Sckhar na guerra com os colonizadores durante a formação de Sckharshantallas. Outras vilas foram reconstruídas com o passar do tempo, mas estas duas continuam exatamente do modo como estavam na época do ataque.

    Diz-se que forças misteriosas entraram em ação todas as vezes que um grupo de colonos se juntava para tentar repovoar a região. Depois de um tempo, as duas cidades destruídas ganharam fama de mal assombradas. Dando mais fundamento aos boatos, alguns fatos estranhos realmente acontecem nos arredores de Hazonnd e Wondaronn.

    Durante o dia é impossível encontrar as duas cidades. Inúmeras tentativas de mapear o trajeto foram feitas e muitos aventureiros se perderam irremediavelmente tentando encontrar o caminho correto para as duas vilas.

    À noite as ruínas podem ser encontradas, mas surgem povoadas por fantasmas, mortos-vivos e outras criaturas da noite. Os mais velhos teorizam que a dor e raiva das vítimas do ataque de Sckhar fizeram com que o espírito do lugar fosse tomado por Tenebra. Durante o dia as duas ruínas permanecem em Sombria, o reino de Tenebra, e por isso não podem ser encontradas.

    Os relatos sobre Hazonnd e Wondaronn são diversos. Alguns poucos sobreviventes dizem que só há ruínas de prédios enegrecidos e escombros por onde monstros se esgueiram. Outros afirmam ter encontrado as duas vilas em seu pleno esplendor, como eram antes do ataque, apenas para perceberem tarde demais que haviam caído numa armadilha.

    O que mantém o interesse dos aventureiros é a esperança de encontrar os tesouros soterrados debaixo dos escombros, dos ossos e dos sonhos dos cidadãos de Hazonnd e Wondaronn.
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    Mensagem por Coruja Sex 25 Fev 2011 - 15:57

    Guildas e Organizações

    Vinhas de Allihanna

    Apesar de toda a popularidade, nem todos no reino vêem com bons olhos o governo e a presença de Sckhar. Para alguns, ser governado por um monstro tirano não é o ideal mais perfeito de vida.

    A organização conhecida como Vinhas de Allihanna é formada por pessoas com este pensamento. A cúpula é formada por druidas, descontentes com a pouca influência de sua deusa dentro de Sckharshantallas. E o sentimento tem fundamento. Sckhar sempre fez questão de, se não proibir, ao menos dificultar a presença de druidas dentro do reino destruindo boa parte dos lugares sagrados para eles. Acredita-se que a influência destas pessoas poderia ser a chave para a destruição do dragão-rei e o fim de sua influência nociva (pelo menos aos olhos dos oposicionistas) dentro de Sckharshantallas.

    A Vinhas de Allihanna costuma agir nsa sombras, evitando ao máximo meios menos sutis de combater o regime ditatorial. Espiões infiltrados na corte e operações especiais na calada da noite são os principais métodos empregados pela Vinhas. Não são raros os casos em que mercenários são contratados para executar perigosas missões às vezes sem sequer saberem que estão trabalhando para a organização dos druidas.

    Com a intervenção em Thenarallann, o grupo sofreu um duro golpe, já que a cidade servia como principal base de operações. Após o incidente, uma aliança secreta foi formada entre os druidas da cúpula e Khirollandra, permitindo a presença dos principais membros em Khershandallas. Ninguém sabe ao certo o motivo deste pacto tão bizarro, mas muitos sustentam que não passa de uma estratégia dos servos de Allihanna para tomar a cidade.

    Outro grande objetivo da organização é liberar a área do Lago Allinthonarid do controle do exército. O que os druidas da cúpula poderiam realizar, tendo acesso a um lugar onde os poderes de Allihanna se encontram tão concentrados, ainda é um mistério.

    Os Lâminas

    Se as Vinhas de Allihanna representam a facção mais ponderada entre os rebeldes de Sckharshantallas, os Lâminas podem ser considerados sem dúvida a ala mais radical.

    Para eles a sutileza representa falta de coragem e ineficiência. "Grandes objetivos só são alcançados com grandes feitos" é um ditado citado frequentemente nas reuniões. A última grande afronta realizada pela organização foi o assassinato público de Ashindarenn, antigo Conselheiro-Mór de Thenarallann.

    Seu grande objetivo além de derrubar Sckhar é chamar a atenção das nações vizinhas para o modo tirânico como a nação é governada e alertar sobre o perigo de se ter próximo um monstro de tais proporções munido de seus próprios seguidores e exército.

    Os Lâminas têm poucos recursos e se vestem de maneira simples. A grande característica em comum em suas operações são os panos negros cobrindo todo o rosto, evitando a identificação.

    Graças à intervenção militar em Thenerallann, as atividades do grupo parecem estar paradas no momento. Mesmo assim ninguém duvida que algo de grandes proporções possa estar sendo tramado na calada da noite. Boatos na cidade dizem que escravos que estavam trabalhando nas minas de vidro-lava foram libertados e uma fuga em massa pode estar sendo planejada para muito em breve.

    Ninguém conhece a identidade do líder dos Lâminas. Alguns duvidam, inclusive, que a organização sequer tenha um líder declarado.

    Para a sorte dos simpatizantes de Sckhar, as atividades da Lâmina atualmente se restringem apenas a Thenarallann e regiões mais próximas.

    Lança de Sckharshantallas

    Nascida a partir da tradição de caçar dragões existente no reino, e encorajada por seu regente, a Lança de Sckharshantallas é uma ordem de guerreiros especializada em exterminar estes monstros.

    Curiosamente a distinção entre as cinco subdivisões dentro da ordem é feita justamente utilizando a nomenclatura das raças de dragões existentes. Assim, da divisão mais baixa para a mais elevada temos: Guerreiros do Dragão Branco, Guerreiros do Dragão Negro, Guerreiros do Dragão Verde, Guerreiros do Dragão Azul e Guerreiros do Dragão Vermelho. Isso acontece porque a lança vê seus oponentes como criaturas nobres e valorosas. Exterminá-las é motivo de glória para a raça humana. Não há Guerreiros Marinhos na ordem, pois o reino não possui mar e os lanças não tem contato e nem caçam esse tipo de Dragão.

    A ascensão entre as divisões é feita pela aprovação dos superiores através de tarefas que invariavelmente envolvem exterminar um dragão de idade considerável de cor correspondente à próxima subdivisão a ser atingida dentro da ordem. Estas missões geralmente envolvem mais de um guerreiro (alguns do alto escalão acompanham o pretendente para examinar o teste) e viagens para fora de Sckharshantallas.

    Embora não tenha ligação oficial com o Conselho ou com Sckhar, a ordem recebe ajuda financeira da corte sempre que necessário. Do mesmo modo que as ordens de cavaleiros encontradas em Bielefeld e além do Reinado, é motivo de orgulho para uma família ter pelo menos um membro nas fileiras da Lança. Suas armaduras são brilhantes e adornadas com figuras de dragão e, não raro, feitas utilizando o couro deste animal. É importante notar, entretanto, que um membro só pode usar uma armadura deste tipo se ela tiver sido confeccionada com o couro de um dragão morto por ele mesmo.

    Os membros da Lança se vêem como os únicos verdadeiros caçadores de dragões e encaram com desdém mercenários e cidadãos comuns que resolvem se incumbir da mesma tarefa. Isso faz com que sejam considerados arrogantes e orgulhosos nos outros reinos, embora gozem de enorme popularidade dentro de Sckharshantallas.

    A maioria deles vê Sckhar e os outros dragões-reis como seres divinos, à parte da raça dos dragões e, portanto sequer cogitam a possibilidade de caçá-los. Entretanto, existe uma facção dentro da própria ordem que acredita que matar qualquer um dos dragões-reis de Arton seria a glória suprema. Esse modo de pensamento tem ganhado força principalmente entre os membros mais jovens da ordem.
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    Mensagem por Coruja Sex 25 Fev 2011 - 21:51

    Divindades Principais

    Como em boa parte dos povos bárbaros existentes em Arton antes da colonização, Allihanna já foi a deusa mais cultuada dentro de Sckharshantallas. Entretanto, com a ascensão do dragão-rei e a expansão imediata de seu culto, o próprio Sckhar é sem dúvida a divindade mais cultuada, juntamente com Megalokk.

    Com exceção dos revoltosos de Thenarallann e outros opositores, mesmo os habitantes que louvam algum outro deus também cultuam Sckhar seja por devoção sincera ou medo de represálias. O culto a Khalmyr é aceito, mas não visto com bons olhos. Os devotos do Deus da Justiça costumam construir pequenos santuários em suas próprias casas e cultuam-no com discrição.

    Keen também é bastante popular entre as facções militares do reino, principalmente na Lança de Sckharshantallas.
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    Mensagem por Coruja Sex 25 Fev 2011 - 21:54

    Encontros

    Mesmo com a ação dos membros das Garras de Sckhar, ainda acontecem ataques ocasionais de monstros de diferentes variedades vindos das Montanhas Sanguinárias.

    Para o interior do reino podem ser encontrados basiliscos e wyverns. Estes últimos costumam ser caçados para serem utilizados como montaria em alguns dos inúmeros destacamentos especiais do exército de Sckhar.
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    Mensagem por Coruja Sex 25 Fev 2011 - 22:01

    Aventureiros

    Não há dúvida que guerreiros têm mais espaço, oportunidades e chances de sobrevivência dentro do governo ditatorial de Sckharsahntallas. Mercenários podem encontrar grandes oportunidades nas caçadas realizadas na fronteira com as Sanguinárias e com a venda de criaturas no mercado de Durtras.

    Ladrões têm pouco espaço e para eles é um verdadeiro desafio sobreviver em Sckharshantallas. Graças às leis rígidas e condenações implacáveis. Para muitos é um desafio permanecer no reino e algumas guildas dão certo valor àqueles que passam por essa experiência. Mesmo assim, ainda é possível para ladinos encontrar lugar como espiões seja a serviço das Vinhas de Allihanna ou sob o comando da Conselheira-Mór Khirollandra, sempre interessada em alguém que possa se infiltrar dentro do Shizarad e trazer de volta valiosas informações.

    Druidas de Allihanna vivem quase na marginalidade. Embora não sejam caçados abertamente, membros dessa classe não costumam se sentir bem convivendo com o regime de Sckhar além de encontrarem diversas dificuldades com a lei local graças às ações da Vinhas de Allihanna.

    Paladinos nativos de Sckharshantallas são raríssimos e quase todos os membros dessa classe encontrados no reino vêm de outras partes do Reinado. Os mais desavisados que tentam impor sua própria visão de justiça contrariando as normas da corte são executados ou expulsos do reino, dependendo da gravidade de seu ato.

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