Duelos

Trunks não segue Muelbo.

- Cara ... foi mal, mas eu não vou ter o que fazer lá. Eu não estou a fim de ficar dando voltinhas na praça enquanto você se pega com a mulher.

-Posso garantir que não pretendo ir lá para fazer sexo...

-Mais se você prometer que não vai fazer merda até eu voltar... pode ficar aí , vou voltar rápido - Diz Muelbo.

- Eu? Fazer merda? Quem foi que resolveu brincar com ogros ontem?

De fato, Trunks agora tinha razão.

- Bom ... vai lá antes que sua carona se canse de te esperar.

-Tem razão...

-Não morre até eu voltar... - Diz Muelbo com essa frase épica

Muelbo então corre para o Porto tentando avistar Redcout.

Ao chegar ao porto, Muelbo logo avista a capitã terminando de ordenar seus marujos a embarcar a última caixa. Todas as mercadorias já estavam bem guardadas e equipadas.

A capitã olha para Muelbo e sorri.

- Até que enfim! Achei que você nunca mais iria aparecer.

Ela o avaliou de cima a baixo e franziu a testa.

- Mas você podia ter tomado um banho, sabe ... eu não ia me importar.

-Você é muito exigente. - Diz Muelbo se aproximando do Barco...

Muelbo sorrir e diz :

-Bom eu te devo mais uma , não sei como lhe pagar.

Muelbo sobe no barco e tenta avistar algum lugar para sentar.

- Não tem problema ... afinal, são seis horas até lá ...

Muelbo mal sentou-se em um lugar confortável, a capitã já o encarava, segurando um esfregão e um balde, apenas esperando que Muelbo os pegasse.

- ... zarpamos assim que você começar a limpar o convés.

-Tudo tem seu preço não é mesmo ? - Diz Muelbo rindo e agaixando

Muelbo começa a limpar o convés , ele não tinha muita habilidade em fazer isso , ele nunca o fez muitas vezes só quando muito necessário.

-É mais facil que matar um homem , e menos doloroso também... - diz Muelbo rindo

- Isso eu não poderei saber ...

Disse a capitã, começando a dar suas ordens. Em questão de minutos, o barco já descia rio abaixo.

A velocidade estava boa e a brisa da manhã batia agradável contra o convés. O sol esquentava a cada hora que passava e, próximo da hora do almoço, já se encontrava bem quente. Muelbo suava, tanto por trabalhar, quanto pelo sol quente.

Ao olhar para o canto, viu que a capitã também sofria com o calor. Por um breve momento, ele a viu abrir o sobretudo vermelho que usava. Havia por baixo uma camisa branca de botões. Lentamente, ela desfez os primeiros botões mais acima e jogou a cabeça para trás. O cabelo esvoaçou com o vento enquanto ela puxava a camisa para frente. Seus seios pareciam querer saltar para fora do espartilho, e isso era evidente na tentativa da capitã de se refrescar um pouco mais. E então ... os olhos dela cruzaram com os de Muelbo.

Ela virou-se para ele e caminhou até ele, inclinando-se para falar cara a cara. A camisa cedeu para a frente, revelando o espartilho logo abaixo e os seios salientes da capitã.

- Tire o olho e termine logo o serviço ...

Suas palavras, apesar de veementes, soaram doce de sua boca. Ela então levantou-se novamente e recompôs a roupa no corpo.

A sedução do momento foi total com Muelbo , ele chegou a babar como um mendigo que estava prestes a comer um bife , ele mastigava a própria língua , quando a capitã mandou ele terminar o serviço , ele abaixou a cabeça.

"Que ironia do destino , um guerreiro limpando um navio" - pensou Muelbo.

Muelbo continua limpando o convés como Redcoat pediu...

Finalmente Calacala já estava à vista. Muelbo já havia terminado de limpar o convés. Agora era só questão de esperar a viagem terminar. A capitã encontrava-se lendo algum mapa e olhando para o horizonte.

Cerca de meia hora depois, o Blood Mary, o navio da capitã Redcoat, aporta em Calacala.

- Muito bem, gatinho ... chegamos.

Diz ela, encostada no mastro do navio, uma perna dobrada com o pé encostado também no mastro, o outro pé no chão equilibrando o corpo. Seus braços estavam caídos ao seu lado e sua cabeça estava ligeiramente inclinada para o lado, deixando o longo cabelo castanho caído.

-Tem alguma coisa que eu poderia fazer para a capitã ficar satisfeita pela boa viagem ?

Muelbo estava tentando conseguir previlegios com a capitã , nada como uma ajuda consideravel...

Muelbo reparava dos olhos chegar a brilhar as pernas da moça , ele fazia isso devagar para que ela notasse..

A capitã sorri para Muelbo, um sorriso bem sensual. Então ela se afasta do mastro e caminha rebolando lentamente até Muelbo, inclinando-se para ele, como se fosse beijá-lo. Mas sua boca dirige-se ao ouvido do guerreiro e suas palavras são sussurradas.

- Que tal sair do meu navio?

Ela então afasta a cabeça lentamente e continua fitando Muelbo. Sua expressão continua inabalável. Ela continua com aquele olhar amável de sempre, e um sorriso lindo. Aparentemente, a capitã era boa na arte de esconder verdadeiras emoções e sentimentos.

-Se é isso que te faz feliz , até mais , espero vê-la novamente...
-Capitã Redcoat. - Diz Muelbo em intervalos...

Muelbo vai andando até o templo de Lena , ele estava ancioso para ir ao Ritual , ele nunca foi em algo parecido...

A capitã observa Muelbo sair do convés e então dá ordens para o navio zarpar em seguida. Contudo, mesmo sem Muelbo saber, Redcoat continuava observando-o com sua luneta particular até não poder mais ...

Muelbo chega ao templo de Lena. Nada muito suntuoso, mas cheio de vida. As portas normalmente abertas encontravam-se fechadas. Sómente um aportinha estava aberta: a que dava para os quartos dos enfermos.

Pontos de Experiência:
1 por batalha(s)
2 por interpretação

Total de pontos de experiência: 3 PEs.

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