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Dyeí adentrara a cidade tentando não chamar atenção, coisa muito fácil para uma cidade tão grande quanto a capital de Petrynia. Altrim era não somente promissora, mas também diversificada. Andando nas ruas podia-se ver uma grande quantidade de seres diferentes. De centauros a minotauros, passando por meio-orcs, ogros, goblins, alguns elfos e até mesmo pequenas fadinhas voando para lá e para cá. Quem iria reparar no forasteiro que mais parecia ser do local?

Dyeí encontrava-se na praça central. A cidade não era difícil de mapear. Apesar de grande, ela dividia-se em pequenos núcleos, todos funcionais. Era apenas questão de escolher qual estabelecimento seguir: taverna, armeiro, ferreiro, mercearria, etc.

Dyei caminhou algum tempo sem direção,certificando-se que não havia perigo aparente. Sentiu que não estava sendo seguido, embora tal sensação já lhe tenha falhado mais de uma vez. Passou a mão em sua testa, notando que junto com o suor saia uma pequena camada de sujeira: Precisava de um banho.

Enquanto dirigia-se a taverna mais próxima, foi suavizando aos poucos sua expressão. Apenas o tremor em suas pernas lhe fez notar que também precisava comer.

Poucos metros adiante, Dyeí encontrou uma taverna. Estava medianamente frequentada, mas não estava lotada. As pessoas não ligaram quando o andarilho adentrou o estabelecimento. Ele era apenas mais um freguês esquisito que entrava alí. Realmente, após alguns anos, parecia que Dyeí escolhera o lugar certo para passar o tempo.

No balcão, um taverneiro gordo, careca e com bigodes, parecia servir alguns anões bem festivos. Algumas garçonetes passavam de um lado para o outro, carregando bandejas com bebidas e pratos de comida. Umas três mesas vazias estavam à disposição dos próximos clientes. Mais ao fundo, uma escada levava ao segundo andar, onde provavelmente situavam-se as camas para os hóspedes.

Dyeí dirigiu-se à mesa mais distante da porta e ali sentou. Manifestou um entusiasmo distante em seus olhos à visão de tamanha diversidade dos clientes que povoavam o estabelecimento. Abriu a boca para pedir informações aos que estavam na mesa ao lado, contudo hesitou.

As informações, em particular as boas e específicas, nem sempre vinham de graça. E além disso, primeiro tinha que cuidar de sua higiene e alimentação que eram tão importantes para a manutenção de sua vida quanto a sua jornada. Acenou para uma garçonete enquanto, prendendo um dos dedos em um buraco de sua roupa, tentava enfiar a mão no bolso para saber quanto ainda lhe restava.

(( Eu não entendi direito o dinheiro na ficha do personagem xD xx quer dizer que eu to falido? /o\ Ae eu fiz pouca coisa na cena >.>))

(( Pois é, amigo. A vida é dura e o sistema é bruto. lol Tô zuando. Vou rolar seu dinheiro agora. ))

Uma garçonete olha para o rapaz que ascena e sorri, dirigindo-se para sua mesa. Dyeí olha em seu bolso a incrível quantia de ...

O membro 'Coruja' realizou a seguinte ação: Lançar os dados

'd6' :

Resultado : 3

... 300 moedas. A garçonete que antes sorria, agora tentava não respirar muito perto do Dyeí.

- Pois não. Senhor. Em que posso ajudar?

Dyeí deu um sorriso que mostrava que estava ciente de seu estado e olhou nos olhos da garçonete:
- Eu gostaria de algo para comer... E se possível um lugar para me lavar e onde eu possa passar essa noite. - Ponderando um pouco, completou - Estou na cidade fazendo umas... pesquisas. Você sabe de alguém por aqui que conheça muito sobre maldições, magia espiritual... Algum boato de um artefato relacionado a isso, talvez? Ah! E algo pra beber!

A garçonete balançava a cabeça positivamente enquanto Dyeí fazia seus pedidos, mas balançava negativamente quando ele perguntava sobre as magias e maldições.

- Muito bem, senhor. Posso lhe trazer a comida do dia. Temos vinho, cerveja e rum para beber. Creio que temos algumas camas livre para esta noite. E para um banho, o senhor pode usar a casa de banhos da cidade.

Ela procurava conter-se em relação ao herói recém chegado. Afinal, clientes são clientes.

- A refeição está custando 5 tibares. A taça de vinho custa 3 tibares, a cerveja custa 2 e o rum custa 1. A pernoite sai por 20 tibares. Creio que o banho está custando 10 tibares, mas você vai ter que ver no local.

Ela continuou parada, esperando pela decisão do freguês. Se ele nada falasse, ela sairia para atender outros clientes.

-Hm... Eu vou querer a refeição e o rum, por favor. Acho que vou querer a pernoite... Digo... tem muitas janelas no quarto? Ah, bem, vejo isso depois.De qualquer forma, obrigado.

Dyeí fixou seus olhos no da garçonete por um instante e depois seu olhar pareceu se afastar para um dimensão distante. Murmurou, em tom inaudível:

-Então, ninguém famoso...

A garçonete, sempre sorrindo, apenas acenava com a cabeça. Parecia ser um movimento mecânico, de quem repetia aquilo para todo e qualquer cliente. Ela repassava o pedido para si mesma, memorizando, e então caminhou para o balcão. O taverneiro preparava o copo de rum enquanto a garçonete entrava por uma portinha, para sair logo em seguida com um prato. Ela pegou o copo com o taverneiro e dirigiu-se novamente à mesa de Dyeí.

- Aqui está senhor. Tenha um bom apetite. Como o senhor vai querer a pernoite, vou assegurar uma cama para o senhor e colocar tudo na conta. O taverneiro gosta que tudo seja pago antes, então antes de dormir acerte com ele suas dívidas.

Disse ela, se afastando logo em seguida para atender outros clientes. Na mesa, diante de Dyeí, um prato com arroz, feijão, ovos, batatas e dois pedaços de frango. O rum tinha uma coloração alaranjada, e não era dos melhores ... como se algum rum fosse.

(( Que preconceito contra rum o_o ))

Dyeí comeu calmamente a comida, bebeu o seu rum e foi ajustar as contas com o taberneiro. Pegou as suas moedas para pagá-lo e aproveitou para perguntar onde poderia tomar um banho, antes que fosse dormir.

(( malz pela demora. a faculdade está consumindo minha alma ))

(( Acontece ^_^ ))

- Banho? Ora moço, a cidade tem umas quato casas de banho. Tem para todos os preços. Se você tem boa grana, sugiro ir para a Zona Sul. Se está pobretão, então seu lugar é no Norte. A casa daqui do Oeste tem um preço modesto. Custa uns 10 tibares, se não me engano. Se vai tomar banho, é melhor ir logo. Eles fecham esses lugares à noite. Sabe como é ... pra evitar safadezas ...

O taverneiro respondia o cliente enquanto contava as moedas pertinentes ao prato de comida (5), ao rum (1), e pela cama para dormir a noite (20), num total de 26 tibares. Ele ainda pega um tibar e joga de volta para Dyeí, com um sorriso.

- O rum vai por conta da casa.