A Nova Geração

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Era hora do almoço e o jovem rapaz de 14 anos estava faminto. Regressando ao templo onde sua mãe trabalhava, logo foi recebido pelas outras clérigas de Lena. Pouco havia mudado. Sua mãe continuava bela, apesar dos 34 anos.

A identidade do pai do garoto era desconhecida pelos minotauros. Sua mãe se esforçava em guardar este segredo para que o menino não fosse alvo de hostilidades, visto que seu pai era um inimigo do Reino, mesmo após sua morte.

Gisele já não chorava mais a morte de Muelbo. Ela nunca mais teve qualquer outro homem em sua vida, mas já não chorava mais. Agora ela simplesmente vivia pelo amor à vida e à Lena ... e ao seu filho.

À mesa, diante do modesto e simples prato de comida, Gisele puxou conversa com seu filho.

- E então, rapaz ... o que você andou aprontando hoje?

Seu tom de voz era jocoso (de piada) e em seus lábios havia um sorriso, ao ver o jovem comer com vontade a comida do templo.

- Continua brincando de soldado?

((Nossa , bateu uma nostalgia do Muelbo ))
Nido adentra o templo de Lena , mesmo não conhecendo muito a Deusa , ele mantinha o respeito completo pela sua mãe que a adorava e retirou a bainha da antiga espada que estava presa na calça do menino e a colocando aonde costuma guarda-la, em um lugar escondido próximo da porta.

Quando Nido ver sua bela mãe , da um sorriso seguido de um abraço e então responde antes de solta-la:

-Eu sou um soldado, mãe!

Nido ainda com sorriso no rosto e com satisfação pela comida senta e come o prato com um pouco de pressa e ansiedade.

A mãe o sondava com os olhos, enquanto o garoto comia. Todas as tentativas de instruir o garoto quando criança fracassaram. Ele simplesmente não levaria jeito para a vida clerical. Ao contrário, era mais o jeito do pai. Mas ... o que Gisele conhecia de Muelbo, além de alguns dias enquanto ele se recuperava de ferimentos, das feições encantadoras, e do ponto culminante de sua relação no evento Masquerade?

- Nido ... você está crescendo e virando um homem tão lindo e forte quanto o seu pai já foi um dia. Mas eu temo pelo seu futuro. O que vai ser de sua vida, meu filho? O que você pretende fazer? Você não aprendeu nada até agora. Todas as minhas tentativas de te instruir ou no templo ou no campo (agricultor) foram um fracasso. Eu temo por você, meu filho ...

Nido diz para ela com convicção de que tudo daria certo em sua vida , com uma fé cega nas coisas.

-Não se preocupe comigo , não irei dá trabalho pra você , mãe , e quer saber ? com o dinheiro que irei conseguir , vou te dá tudo o que você precisar , mãe.

Diz o menino convicto que iria ter sucesso na vida e na sua carreira de guerreiro.

-Estava ótimo!!, Ahhh...

Diz Nido depois de dá a ultima saboreada na comida de sua mãe.

Gisele sorri para Nido e recolhe o prato do jovem.

- Muito bem ... você já pode ir brincar de soldado. Pelo menos isso está lhe rendendo belos músculos. Já tem alguma garota em vista?

Gisele preocupava-se com o futuro amoroso de seu filho também. Tapista não era o melhor dos lugares para se arranjar uma namorada. As mulheres livres eram muito, mas muito raras. Em alguns lugares simplesmente não existiam mulheres livres.

-Eeeh..não , mãe... eu hem...

Nido se encontra em direção da mãe , mesmo sendo apenas um menino já era de sua altura, e então lhe beijou sobre a cabeça , Nido achava que por sua mãe não ter um homem , ele era o seu homem e tinha um grande ciúme dela.

Nido então retirou a espada de perto da porta do templo e amarrou na cintura e então se retirava as pressas do templo de Lena , sua mãe achava que aquilo era brincadeira , mas para Nido era um treino árduo e que ia render bons resultados.
((Pobre garoto, bater no vento não dá Exp..))

(( lol ^_^ Fato ^_^ ))

Nido treinava arduamente nos campos de Tapista, próximo a Calacala, a apenas meia hora de caminhada rápida. Era geralmente seu lugar favorito. Mais calmo que a cidade e com mais possibilidades de encontrar alguma aventura... e foi assim que aconteceu.

Um barulho de trovão ressoou ao longe. Pouco tempo depois, cascos em galope. O que seria aquilo? Cavalos? Nido ja havia ouvido falar de cavalos, mas nunca havia visto um de perto. Mas então, para surpresa do garoto, o que vinha não era nem cavalo, nem cavaleiro, mas uma mistura dos dois.

O centauro aparentava ter uns 40 ou 50 anos de idade. Tinha os cabelos longos e arrumados num rastafari cuidadosamente distribuído. Além disso, trazia um brinco de pena de pássaro na orelha e algumas tatuagens tribais espalhadas por seu peito nu. Ele carregava um machado grande e aparentemente especial. Muito bonito e com um desenho diferente, bem próprio.

Ele parou próximo a Nido e dirigiu-se ao garoto com sua voz decidida, mas ao mesmo tempo serena.

- Por favor, garoto. Eu me perdi por estas estradas labirínticas. Poderia me mostrar o caminho para Calacala?

Nido acabava de chegar em seu lugar favorito para o treino , respirou fundo e colocou a mão sobre sua espada , porém antes de puxa-la o trovão o interrompe seguido do Cavalo relativamente distante de sua localização, intrigado com aquilo o menino tentou se aproximar do cavalo , tentar doma-lo ou arrumar um amigo, Nido tinha experiência com animas , mas quando os dois foram de encontro , Nido viu que não era um cavalo!

**

Nido já havia visto dezenas de Centauros por Calacala , um centauro é excelente em batalha por isso eram muitos comuns em exercitos.

-Claro ,éé.. por aqui!

Nido, quando viu o belo machado do Centauro , já o imaginou um guerreiro , porém um incomum, com 30 segundos de caminhada, Nido já interrompe o silencio, ele não gostava dos ensinamentos de sua mãe , mas adorava ouvir os ensinamentos dos guerreiros.

-Bom , você não tem medo de morrer ?
-Porque não usa escudo ou armadura ?

O centauro sorri para o garoto e guarda o machado numa velha e surrada bolsa própria para centauros. Aquela bolsa parecia ter muita história para contar.

- Eu, garoto, não preciso de armas ou armaduras de metal. Este machado eu guardo comigo por dois motivos, que nada tem a ver com guerra. Um é que ele me permite ... viajar. O outro é que ele é a última lembrança que eu tenho de um grande e velho amigo, morto a mais de 14 anos.

Kunji sabia o que o garoto queria ... ele havia aprendido a ler a alma das pessoas. Então, completando sua frase, ele reforçou.

- Mas eu luto sim ... luto pela natureza. E ela me fornece suas armas e armaduras. Eu não vou invocar a ajuda da terra agora, sem necessidade, mas se existir a chance, você vai ficar de boca aberta.

Kunji seguia com Nido lado a lado, em direção à Calacala.

- Por sinal, qual o seu nome?

(( Algumas observações: Nido não viu dezenas de centauros. Após o incidente de 15 anos atrás, diminuiu-se bastante o número de criaturas não-minotauros que circulam livres por Tapista. As tensões aumentaram e a crise vai mal.

Outra coisa: Nido nunca ouviu falar sobre Kunji. Gisele simplesmente nunca comentou sobre o guerreiro amigo de Muelbo. ))

((A segunda observação eu já sabia , mas a primeira tudo bem que Nido não viu muitos Centauros , mas que eles são overpower em batalha , sim são..))

-Hum... tá né.. pela natureza?

Nido , achava que lutar era questão de falta de oportunidade , escolha e procura de fama e honra , ou a melhor das questão , lutar por aquilo que acredita , o Centauro não apresentava nada daquilo que Nido acreditava e não deu nenhuma resposta parecida com as dos outros guerreiros que visitavam o templo de Lena

Nido não perdeu o interesse no Centauro rapidamente , ele parecia se sentir mais seguro ao lado de Kunji , mesmo não o conhecendo , algo meio que sobrenatural.

-Bom , estamos quase chegando a Calacala.
-Você não é um guerreiro do senado não é ? não tem nenhum guerreiro não-minotauro lá , qual nome do seu exercito ?

Kunji olhou para Nido e sorriu novamente. Ele estava muito impregnado com a filosofia de vida de Tapista. Mas ele era humano, logo deveria pensar o mínimo diferente.

- Eu não pertenço a exército nenhum. Eu sou um lobo solitário. Na verdade, eu nem gosto de Tapista ... lembranças ruins. E você? Quem é o seu dono?

O pensamento de Kunji era natural. O garoto devia ser escravo de alguém ...

Nido não conseguia imaginar o motivo do interesse de Kunji sobre esse assunto de escravos , as pessoas escravizavam as mais fracas em Tapista , menino esperto do jeito que era , sagaz-mente iria tentar fugir do centauro.

-Ééééééééé , Chegamos !
-Olha os portões alí
-Bom , meu nome é Nido Verzelleti, e eu sou livre.

O menino usava o sobrenome da mãe por não saber o do pai e achar o dela o mais atraente , mas com certeza isso logo mudaria , depois de dizer a ultima frase para o Centauro , Nido tratou de dar passes largos e rápidos para casa , ficou tão obvio que o Centauro notou facilmente que o menino estava com medo.

Kunji arregalou os olhos com a situação, mas não se moveu para não assustar o garoto.

- Ei, guri, Nido! Espere ... faz muitos anos que eu não venho a estas terras. Eu não conheço nada por aqui. Poderia me indicar onde fica o Templo de Lena?

Infelizmente, Kunji não lembrava-se do nome de Gisele. Ele estava lá apenas pelo sonho que teve ... aquele presságio enviado por Allihanna.

Nido parou , pensou um pouco e viu que o Centauro era uma pessoa boa, mesmo falando de liberdade , o que pra Nido significava muito, um humano jovem e livre nascido em Tapista.

-Bom , tudo bem , vou te levar até lá , mas quero me conte o que deseja fazer lá ...

Nido e Kunji foram caminhando para o templo de Lena , aonde Nido apresentaria sua mãe para Kunji.

Kunji pôde finalmente respirar um pouco. O guri era arisco ... ele teria que tomar cuidado com suas palavras para não perder seu 'guia turístico'.

- Eu não faço idéia do que vou fazer lá. Apenas sonhei recentemente com o templo. Uma semente germinava lá e nascia uma árvore que eu já conhecia, mas não sei de onde. Acredito que eles podem me dar mais informações ... não acha?

Kunji sorriu para Nido enquanto caminhava ... até chegarem ao templo.

Nido estava interpretando Kunji de uma forma errada , e tava achando o centauro um cara bem estranho.

Alguns minutos de caminhada em silêncio , Nido não ousava em perguntar mais nada para o centauro , porque também não havia mais interesse , ele não era um guerreiro , sem exercito , sem companhia.
((Você não considerou exigência 2... ¬¬))

-Bom , chegamos !

Nido e Kunji adentram o templo de Lena , Nido guardava sua espada aonde era de costume e chamou sua mãe:

-Mãe , cheguei mais cedo , e temos visita !

Visitas no templo de Lena , eram homens seriamentes feridos necessitando de atendimento , mas dessa vez , não havia homens feridos.

Como Gisele estava ocupada, uma das garotas novas dirigiu-se para a porta da frente e recebeu o garoto. Ela olhou para Nido e certificou-se de que estava tudo bem. Então olhou para o centauro, e viu que ele também estava bem.

- Não entendo ... Nido, você disse que tínhamos visita. Não vejo nenhum ferido.

Kunji sorriu e aproximou-se. Ele ia esclarecer as coisas quando Gisele apareceu por uma porta lateral.

- O que foi agora meu filh...

Sua voz sumiu ao botar os olhos no centauro. O próprio Kunji havia se esquecido da mulher, mas a visão de Gisele o fez se lembrar. Ficou um olhando para o outro, hipnotizados com a emoção do momento. E então disseram juntos, num mesmo tom.

- Muelbo.
- Muelbo.

((Noooossa , nunca imaginei isso -' , que clichê ))

Nido ficou sem reação , talvez Muelbo fosse alguma saudação , o Centauro amava a natureza e talvez tivesse algum convênio com o templo de Lena , Nido para não atrapalhar a conversa de sua mãe , sentou nas escadarias do Templo , alguns metros de distancia do Centauro, e do lado de sua mãe, só não saiu dali porque era um menino muito curioso , e para fingir que não estaria ouvindo a conversa ficou brincando de girar sua espada no chão.

As coisas aconteceram rápidas na mente de Kunji, a associação da idade do garoto com o fato dele chamar Gisele de mãe ... ele só precisava confirmar com a mulher.

- É ... é ele mesmo?

Ela ainda emocionada, uma lágrima escorrendo pelo rosto, olhou para o filho e assentiu.

- Sim ... é ele mesmo.

Kunji agora olhava para o garoto com outros olhos. Nido já não era um garoto qualquer. Ele era um Jama.

((Não era qualquer garoto para o centauro .... ¬¬))

Nido estava perdido na situação , sua mãe chorava , e ficavam perguntando sobre 'ele' , 'ele' quem ?
Nido estava começando a por a culpa da situação no Centauro, Nido não puxou sua espada por alguns motivos básicos , em respeito de Lena e com medo de morrer para o centauro , mas tomou outra decisão:

-Eeei.. você tá fazendo minha mãe chorar!

Nido entra na frente da mãe e encara Kunji de uma forma de "sai daqui!"

Kunji olhou para o garoto e uma lágrima também desceu seu rosto à medida que um sorriso se fez.

- Eu não tinha reparado antes o quanto vocês se parecem ... mas você se acha tanto quanto o seu pai! Acho que nós precisamos conversar ... e muito!

Gisele olhava para o filho e assentia. Kunji deveria ser a figura mais próxima de um tio para o garoto Nido.

Nido já entendeu que Kunji era um antigo amigo do seu pai , então ficou mais calmo , porém ainda muito confuso , percebeu que precisava conversar com o Centauro para saber o passado do seu pai , até mesmo porque um menino de sua idade é muito curioso...

-Bom...então, aceito seu pedido de conversa...

Nido deixou se levar com Kunji para onde ele quisesse , aonde fosse contar a história.

Kunji assentiu e sacou o seu machado da mochila. Gisele ficou um pouco apreensiva, mas o olhar do centauro era de paz e serenidade. E sorriu e estendeu o braço para o garoto. Ao fim do qual os dois estavam em contato, Kunji olhou para Gisele e disse:

- Até breve ...

Naquele momento, ouve o barulho de um trovão. Para Nido, ouve também um piscar de relâmpago, onde não era possível ver mais nada além de um branco intenso. Aquele momento não durou 1 segundo sequer.

Kunji largou a mão de Nido e olhou em volta. Algumas pessoas circulavam pelas ruas vestindo roupas de marinheiro, pirata e corsários. Outros eram simples camponeses. Mas o interessante era que quase não haviam centauros entre os presentes. Do outro lado da rua, uma construção chamava a atenção. Era um velho forte meio acabado. Tinha uma única torre de vigia e mantinha as grandes portas metálicas cerradas.

- Nós estamos em Foz agora. Suponho que você nunca tenha vindo aqui, mesmo sendo relativamente perto. Este forte ... foi aqui que tudo começou ...

Kunji começa a contar um breve resumo de como seu pai iniciou-se no exército e como logo de início os dois fizeram amizade, não saindo de perto um do outro.

- Seu pai, guri, era um homem de palavra e caráter. Ele tinha ideais, e lutava por eles. Ele também tinha alguns sonhos tolos ... mas são os tolos que salvam o mundo, sabia?

((Fela-Da-Pota , eu morri e ele arruma teleporte ¬¬ E ainda era Inculto...PUTO!!))
Nido ficou extremamente impressionado com o poder do Centauro , estava olhando para sua mãe e agora olhando para um forte em uma cidade vizinha que ele já ouvirá falar porém nunca teve chance de viajar até lá por ser muito novo.

Nido queria falar com o Centauro sobre seus poderes legais, mas a vontade de saber sobre seu pai foi muito mais forte , então ele não desviou o assunto.

Ouvindo as histórias de Kunji , Nido , começou a admirar o pai e gostar mais ainda dele:

-Hum , meu pai então era um mecernário não é ? ele era forte ? quais eram seus sonhos e seus feitos ?!

As perguntas já começavam a apareçer e a curiosidade do garoto tomar conta , o centauro foi literalmente metralhado por perguntas nervosas do garoto Nido.

(( Kunji morre após ser metralhado por Nido ... XD ))

- Acalme-se rapaz ... as respostas virão com o tempo. Por hora, gostaria de entrar no QG? Acho que posso te mostrar onde seu pai dormia. Muita coisa mudou por aqui, sabe ... até mesmo a liderança.

Kunji parecia sentir saudosismo ao falar do QG e do passado. Parecia que ele não queria que aquilo terminasse. De fato, ele não queria que terminasse do jeito que terminou.