Aos poucos, a consciência retornava para a mente de Malla. Ela sentia a cabeça doer, como se todo o sangue do corpo estivesse concentrado alí. Uma sensação estranha lhe acometia, parecendo que ela estava pronta para sair voando, como se uma força sobrenatural a puxasse para cima. Mas sua situação estava longe de ser agradável. Ao contrário, ela sentia-se prisioneira, abraçada por um abraço do qual ainda não conseguia se soltar.
Após alguns segundos, sentindo um gosto amargo na boca, Malla começava a entender sua verdadeira situação. Ela encontrava-se presa a um casulo, dependurada de cabeça para baixo. A seda parecia muito resistence, mas talvez fosse a meio-orc que ainda não havia recuperado completamente suas forças. Ela ainda podia sentir seus pertences contra o corpo, sinal de que seu algoz não se deu ao trabalho de remover suas armas, nem sua mochila.