Seguindo Viagem

A criatura parecia não demonstrar compreender as palavras de Kalil. Em verdade, ela parecia ser bem ... lenta, tanto física quanto psicologicamente. Ela respirava lenta e profundamente, e apenas observava Kalil. O problema é que ela bloqueava a passagem ...

A criatura, após algum tempo encarando Kalil, concluiu o óbvio: comida.

Lentamente, começou a estender sua mão para pegar Kalil. A cada movimento seu, porções de terra se desprendia de seus braços e iam caindo pelo caminho. Parecia que a criatura tinha acabado de emergir do solo.

A criatura que manteve-se sentada o tempo inteiro não conseguiu alcançar Kalil na primeira tentativa. Seu braço chegou no limite físico e a centauro conseguiu afastar-se da criatura. Infelizmente, isso significava que Kalil havia movido-se para o sul, afastando-se também de seu objetivo.

Como se não bastasse isso, a criatura começa a levantar-se, sua altura praticamente dobra com a criatura de pé. A única vantagem nessa manobra era que a estrada não estava mais bloqueada.

O gigante parece ignorar as falas de Kalil. Talvez porque o idioma dele seja diferente do da centauro, ou talvez porque a voz de Kalil não chega a sensibilizar os ouvidos do gigante. De qualquer forma, ele começa a movimentar-se em direção à Kalil, tentando novamente pegar a mulher/cavalo para servir de comida.

O membro 'Mone' realizou a seguinte ação: Lançar os dados

#1 'd6' :

#1 Resultado : 2

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#2 'd6' :

#2 Resultado : 2

A tentativa de Kalil de atacar o gigante foi um fracasso. Sua lanca nem mesmo arranhou a pele do monstro, correndo o risco de quebrar. Kalil era da altura da coxa do gigante, sendo este 4 vezes o tamanho da centauro.

Contudo, o gigante ficou irritado com a movimentacao toda de Kalil. Erguendo a mao esquerda no ar ele tenta socar Kalil lateralmente, da esquerda para a direita.

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O membro 'Coruja' realizou a seguinte ação: Lançar os dados

#1 'd6' :

#1 Resultado : 4

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#2 'd6' :

#2 Resultado : 4

Kalil recebe um poderoso soco em sua lateral que a lanca em direcao ao rio. Suas costelas doiam bastante e maior foi o choque ao sentir a agua ao seu redor. Kalil havia caido no meio do rio!

Extremamente profundo, Kalil nao conseguia tocar o solo do rio, muito menos ve-lo. Sua situacao ia de mal a pior ...

(( Kalil perde 4 PVs ))

(( Como assim "ela fez e conseguiu"? Acho que quem decide se consegue isso ou nao sou eu XD ))

Kalil tentava lutar contra a correnteza, mas era forte demais. O rio caudaloso nao dava tregua. Ela mal conseguia manter sua cabeca para fora d'agua.

Perdendo as forcas, Kalil se viu afundando na imensidao azul. O ceu ficava distante e o desespero consumia suas reservas de oxigenio a medida que ela afundava. E quando tudo estava para escurecer, o mundo girou e Kalil saiu da agua.

Levou algum tempo para ela entender no que ela havia se prendido. Tratava-se de uma rede de pesca. Kalil fora salva por barco pesqueiro e trazida para o conves.

O pescador a observava incredulo, sem entender como ele pescou uma centauro. Mas o mais importante: ninguem iria acreditar em sua historia.

Kalil estava exausta suas forças eram mínimas, nadou muito contra as fortes correntezas, e sua pele estava com marcas roxas devido a pressão que a rede fez para puxa-la. Seu rosto molhado demonstrava dor, cansaço, dúvidas e receio. Passou um tempo a observar as pessoas e o local em que estava, precisava se acalmar e recuperar o fôlego perdido no quase afogamento.

Sua respiração já estava controlada quando ela se levantou retirando as redes que a cobriam, observou mais um pouco e se dirigiu ao que parecia ser o capitão da embarcação.

" Obrigada por me tirar da água. Para onde está navegação está indo, para que direção e onde estamos?" Perguntava Kalil com tom de ansiedade e pressa.

O pescador ainda olhava incrédulo para Kalil. Ele era o único tripulante visível no barco. Seus olhos iam do rosto da centauro, para o corpo de cavalo, e em seguida para os seios nús de Kalil. Ele não se movia, pois não sabia exatamente o que fazer. Ao menos a mulher não mostrava-se perigosa. De fato, Kalil havia perdido a lança nas águas ...

- Eu ... nós estamos ... no rio. É o rio Kaerunir. Estamos perto do Vale dos Observadores, entre os Bosques de Farn e de Allihanna. E ... estamos em Petrynia, no Reinado, em Arton. Err ... você é daqui, né? Não é uma dessas pessoas que vem de outros mundos por acaso, né?

"Não se preocupem não sou um ser de outros mundos. Estou tentando seguir em direção ao norte, porém estou encontrando grandes obstáculos a minha frente. Estava com uma acompanhante porém ela desapareceu." Falou Kalil ainda ofegante e exausta.
E de súbito indagou para o homem que falava com ela:
"É verdade que estamos perto do Vale dos observadores? Quanto tempo vai levar até chegarmos até lá?"
Seu rosto brilhava ao fazer essa pergunta, surgia em seu olhar uma ponta de esperança de chegar até o seu objetivo e cumprir sua missão.

- O Va-va-vale dos Observadores?

O homem perguntou, ficando ligeiramente pálido com a mera menção do nome.

- Não moça ... eu não vou para lá não. Eu vou é subir o rio ... estou tentando pegar salmão, que sobe o rio nessa época.

O homem parecia bem simples, tanto no modo de falar, como também no de agir. E Kalil continuava presa em sua rede, pois a situação havia congelado o pescador no chão.

O homem, vendo que Kalil encontrava dificuldades para se livrar da rede, tratou de ajudá-la, tomando cuidado para não tocar na centaura.

- Olha moça ... se quiser, te deixo aqui mesmo. Basta só encostar o barco na margem e você desce. Mas eu não vou parar perto daquele vale não. Já me basta ter que passar perto dele para ir até a nascente do rio ...

Sua voz, apesar de demonstrar o medo do lugar, era decidida. Ele estava firme com sua posição.

Nando a nascente do Rio fica para o Norte?

(( Eu acho que o que você postou acima foi off topic. E para responder à sua pergunta, visite este link e olhe o mapa ^_^ ))

O homem olhou receoso para Kalil, depois para o barco e depois para o rio.

- Tudo bem. Se não tem outro jeito. Eu que não vou jogar na água um peixe que peguei ...

O homem passou a arrumar a rede enquanto o barco rumava lentamente para o norte, lento e contínuo.