A Caverna do Urso Maldito

- Concordo com você, deixar Liqui longe de você foi um erro, mas acho que está consertado, fique com ela... Eu devo levar outra pessoa, não que você seja substituível mas na minha ultima ida a Malpetrim vi que não é bom andar sozinho.

Varrus fechou a cara, coisas precisavam ser resolvidas:

- Bom, irei amanhã bem cedo, vou dar um jeito de não gastar dinheiro nessa viagem, tenho minhas cartas na manga... - Varrus deu um risinho continuando:

- Lembra daquela vez que nos... - Os dois foram rindo, e relembrando aventuras e batalhas passadas, depois de perderem uma hora conversando Varrus disse:

- Bom, antes de partir tenho que resolver umas coisas, mas aproveitando que você está aqui..., eu quero fazer uma espécie de forte em Terras Altas, isso pode ser importante, podemos fazer tijolos com a argila, fazemos muros de 3m, uns 20metros quadrados, e umas quatro torres em cada ponta. Mas algumas casas dentro, e uma saída subterrânea. É necessário, tempos difíceis virão e se quisermos continuar morando aqui teremos de tomar estas medidas. O que acha ?

Eniaos ficou pensativo por um momento. Ponderou bastante antes de dar sua opinião.

- Eu acho que um forte demanda muitos recursos, mão de obra, e tempo. Poderíamos fazer um simples quartel de madeira mesmo, apenas um lugar para esconder a saída subterrânea. Gostei dessa ideia. É mais fácil de colocar em prática e mais útil também. Por melhor que seja nosso forte, não sei se aguentaria uma investida dos minos ...

E então, mudando o assunto, ele acrescentou.

- Pense em quem você vai levar. É preciso deixar gente capaz aqui em Terras Altas. Eu e Liqui obviamente que vamos ficar. Sobraram Thormond, Felonunua, Sigrid, Hossein, Farah e Juliana. Deixe quatro aqui e leve dois ... ou duas. - o finalzinho ele acrescentou em tom de brincadeira. - Já se imaginou sozinho com Felo e Juliana, por dias a fio num barco, sem nada para fazer? - ele riu, mas logo retomou a concentração. - Sério, pense direitinho em quem vai levar e quem vai deixar aqui. Isso pode significar o sucesso ou o fracasso da missão. Aquelas terras perto das Kenora são terras frias. Talvez nosso maguinho do fogo seja útil. Ah, que estou falando? Isso é SUA decisão.

((Ashwood ? T.T Terras Altas não foram chamadas de Highlands porque achei que tu não gostasse de americaniZAR as coisas..))

- Nem se obtivessemos um castelo, se os minotauros vierem pra cá, assim que eu recebesse a noticia daria um jeito de tirar todos do continente, você sabe que eu prezo muito a felicidade e a vida das pessoas, não colocaria em risco, mas eu digo um muro melhor porque, temos vizinhos hostis, centauros, orcs e até mesmo humanos, a ganancia das pessoas podem traze-las aqui e eu não as culpo, a nossa ganancia me levará a Ashwood, iremos ver se estão preparados para me rebecer. - disse ele rindo.

Péssimo assunto que Eniaos escolheu, mas mesmo assim Varrus deixou seu comentário :

- Não acho que Juliana iria gostar de vir depois do que passamos, e além do mais, não vou em busca do dinheiro, só uma negociação, não encare como uma missão, não creio que irei ter problemas, talvez eu leve alguem, só que prefiro não chamar, as pessoas que decidem vir ou não.

- Aaaaaah... falando em Thormond, ainda tenho tempo o bastante para ver como os garotos estão treinando, a alguns dias falei com eles, talvez estejam melhor, futuramente teremos mais três garotos para quebrar um galho na segurança, dar contas dos kobolds ou algo parecido.
Dinoite reúna os nossos companheiros, o povo não. Não vou precisar comunicar para todo mundo porque não estamos precisando de nada, ninguém vai passar necessidade enquanto eu sair.

Varrus se despediu de Eniaos. Ainda era fim de tarde, ele foi se esgueirando pelas árvores para ver como treino de Thormond estava indo, claro, sem ser visto.

(( Falou com os garotos a alguns dias? Tá brincando? Foi no dia anterior! ))

Antes de Varrus sair, Eniaos ainda comentou. - Como quiser, chefe, mas ainda acho melhor você selecionar as pessoas que achar melhor para essa missão. Só não vá sozinho. Isso seria suicídio.

Enquanto se aproximava, Varrus ouvia o barulho de madeira contra madeira, batendo ferozmente. Quando finalmente pôde espiar, viu os garotos lutando três contra um, sendo Thormond o solitário. Ele ensinava os garotos com as espadas de madeira e aparava os golpes, e revidava outros, sempre buscando ensinar o básico para cada um. As coisas pareciam mesmo ter melhorado. E então, quando levantou os olhos um pouco além do grupo, Varrus viu o rosto de uma garota espiando o treino.

((Não seja grosso, as vezes você pula dias e semanas sem aviso algum, eu nunca sei em que dia estou por isso não arrisco dizer números certos, é sempre alguns dias, semanas, etc. E por favor, o coitado do Eniaos já avisou 7x para eu levar alguem, entrar numa caverna é escolha minha, se eu resolver entrar, devo levar))

Varrus sorriu. As coisas estavam dando certo, o triste era que os meninos não estavam fazendo isso por uma boa causa, somente por 'garotas', mas a desmotivação de Thormond era evidente, ele só estava mostrando o 'básico' para os meninos, não levava fé neles e não há nada que Varrus falasse que iria adiantar, "Homens do campos nunca serão guerreiros ele disse".

Mas Varrus sabia jogar o jogo de Thormond, ele gostava de intriga e disputa, ele marchou implacavelmente aonde os garotos estavam treinando, puxou sua espada, fazendo o ferro cantar e brilhar, mas o jogou na grama verde, desamarrou a bainha da espada da cintura e foi para o meio dos meninos.

- Vamos ver o que você já ensinou para os garotos ! - Com somente a bainha da espada na mão Varrus esperava um ataque mútiplo. Segurando a bainha com a mão direita e apoiando a ponta com a mão esquerda em uma posição de defesa, uma tecnica criada pelos egipcios em 1096.

- Venham rapazes, me ataquem!

Os rapazes exitaram e logo Thormond tomou a frente. - O que está fazendo? Eles ainda estão treinando. Hoje é que começaram a pegar a sério na espada e parar de chiar feito garotinhas. Dê mais algum tempo antes de testá-los. - de certa forma, Thormond tinha razão. Não fora ele quem estimulara os garotos, mas ele tinha alguma razão.

- Ah é mesmo ? Eu pensei que estivesse te dado tempo o bastante para eles aprenderem alguma coisa. - Com cara de inocente, Varrus pegou a espada no chão embainhou e saiu dalí, provavelmente deixaria Thormond irritado.

Depois de se distânciar o bastante ele gritou sem olhar pra trás:

- Talvez eu volte para ver como eles estão. - Voltando ou não, a idéia era que Thormond não deixasse barato e treinasse os garotos para esculachar Varrus futuramente.

A noite chegou e Varrus se reuniu com os aventureiros. Estavam os 8 ali reunidos, mais Varrus, ao redor da fogueira baixa. Não havia necessidade de uma fogueira grande aquela noite.

- Então, Varrus, estão todos aqui como pediu. O que tem para nos dizer? - Eniaos se pronunciou, dando então palavra ao líder.

-Bom, amanhã eu precisarei me ausentar, dessa vez mais tempo do que a ultima vez, vou viajar até Malpetrim, de lá pegar um barco em direção a montanha kenora, vou negociar metais para Terras Altas, para diminuir custos e conseguir realizar um trabalho com nosso ferreiro que está ausente a muito tempo.

-Segundo Eniaos, a viagem não é segura, vai ser longo, por min eu iria sozinho mesmo, mas ele alertou muito, deve ter um bom motivo, ele já passou por lá. ALGUEM TEM VONTADE DE VIR? - disse Varrus infatizando o final.

(( Eniaos não foi até as Kenoras. O máximo que ele foi é até Fauchard, ainda no litoral. ))

Todos observavam Varrus com expressões distintas. Ninguém queria se voluntariar tão abertamente, mas também não queriam deixar seu líder ir sozinho. O primeiro a quebrar o silêncio foi Thormond.

- Você tem minha espada, mas eu terei de parar de treinar os garotos. É sua escolha.

- Eu não gosto muito de barcos. Oceano e Allihanna são amigos, mas ainda assim cada um reina em seu lugar. Eu prefiro ficar perto da terra. - pronunciou-se Felonunua.

Sigrid deu de ombros. - Depende. Eu poderei paque ... ahem ... conhecer pessoas novas?

Hossein parecia animado. - Viajar, adquirir conhecimentos. Cantar para as ondas do mar! Sim, eu gostaria de ir!

Farah se manifestou também. - Eu poderia ir, mas alerto que não vou tolerar nenhum tipo de violência, mesmo se formos atacados. Nós não devemos revidar nunca ...

Juliana não falou nada. Apenas ficou observando.

Varrus no inicio ficou pensativo, mas depois foi respondendo de um a um:

- Thormond, sua ajuda seria muita apreciada, se eu não precisasse que você reforçasse a segurança com Eniaos. - disse Varrus em tom sério.

- Objeção notada, Felonunua, fique cuidando de Terras Altas.

- Sim Sigrid, poderá paquerar quantas meninas quiser, mas o foco é a missão.

- Hossein, seu entusiasmo foi admirado por todos, obrigado por se oferecer.

- Farah, sinto muito mas não posso te prometer isso, precisarei de você em Terras Altas.

Por um momento o silêncio pairou sobre a fogueira e Varrus pensava, discutia consigo mesmo e seus pensamentos.

"Liqui está gravida e inultiu, mas tenho Thormond, Eniaos e Felonunua aqui. Hossein não ajudaria muito se ficasse e também não ajudaria muito se fosse, mas talvez eu tenha que leva-lo, Apesar do garoto de fogo ser indisciplinado ele pode ser muito bom em batalha, só que eu preciso dos poderes curativos de Juliana, merda..."

Varrus olhou para Juliana e perguntou:

- E você Juliana, deseja ir ou ficar ?

(( Você já ouviu falar em "corretor ortográfico"? É um programinha que vem em praticamente todos os navegadores de internet e que corrige automaticamente (ou no mínimo sinaliza) os erros. Isso já resolveria 70% dos seus problemas. ))

Juliana respirou fundo. Talvez ela quisesse passar despercebida, ou talvez não quisesse emitir sua opinião. De qualquer sorte, Varrus havia falado com ela, e ela precisava responder.

- Eu ... o que você decidir estará bom para mim.

Nisso Liqui resolveu interir. - Ei, mas eu preciso dela aqui. E se o bebê nascer? Quem vai fazer o parto?

Farah sentiu-se ultrajada naquele momento. - Eu posso fazer! Digo, sou uma sacerdotisa também!

- Sim, mas não tem poder algum de cura! E seu eu ou o bebê precisarmos? - retrucou Liqui.

- Não se preocupe, querida. Eu conheço várias ervas medicinais que temos aqui por perto. Nem você nem seu bebê passarão apuros. Além disso, eu conheço suas necessidades de elfa melhor que as humanas. - intrometeu-se Felonunua, que já ia ficar mesmo.

Depois da pequena discussão, o silêncio voltou a reinar. Felonunua iria cuidar de Liqui. Estavam então ambas Farah e Juliana disponíveis. Em verdade, Farah não era proibida de lutar. Ela simplesmente não gostava. Varrus já testemunhou uma vez alguns dos poderes das garotas. Ela livrou o grupo de um ataque de esqueletos quando ainda fugiam, indo em direção a Malpetrim para então fundar Terras Altas. Restava agora ao líder decidir se iria levar uma das garotas ou não.

(( Conheço sim, eu consigo usar isso na maioria dos fórum, mas no seu não, não sei porque Mas tirando o inultiu sem acento não tinha muito erro, ou tinha ? ))

Varrus respirou fundo, se escolhesse errado podia colocar seus amigos em riscos, ou a sua própria vida mas em tom sério e alto declarou.

- Hossein e Sigrid partirão comigo amanhã. Eniaos você tem minha permissão para montar o quartel enquanto eu estou fora, use toda mão de obra que precisar. Partirei amanhã as seis horas da manhã. Todos dispensados exceto Juliana.

Depois de alguns minutos, uns foram saindo e depois outros, quando ficaram a sós, ele se aproximou da garota e disse:

- Tem algo que queira me falar criança ? O dom que os Deuses te deram é único, e é de extrema necessidade, mas acho que você não quer vir comigo.

Juliana olhou para Varrus com um olhar fuzilante.

- Sabe o que é pior que Sigrid sendo safado comigo? É você me tratando como criança.

Em seguida, ela se levantou e começou a sair de perto da fogueira, indo para sua própria casa.

(( Inútil não está errado apenas por não ter acento. Toda a grafia dele estava errada X_X ))

((OMG!!! Agora que eu vi o erro >.<))

Varrus tentando reparar ainda disse:

-Espere cri...Aaah... - Varrus disistiu e foi dormir, amanhã o tinha que acordar cedo e não valeria a pena dormir de cabeça quente, virou as costas e foi em direção o que era sua casa

Enquanto caminhava para sua casa, Varrus viu Sigrid caminhar em sua direção. O mago nada disse. Apenas deu dois tapinhas no ombro de Varrus, da mesma forma que este fizera com aquele no dia da festa ao redor da fogueira. E então Sigrid se afastou, apenas dizendo poucas palavras.

- Até amanhã, brother.

***

Dia seguinte, estavam dispostos e esperando por Varrus apenas Sigrid e Houssein, como esperado. Nem Juliana nem Farah se apresentaram.

Varrus acordou meio abalado, não estava satisfeito com o que tinha acontecido no dia anterior. Com um pouco de preguiça foi fazendo sua mochila, logo lembrou de Juliana, foi ela quem comprou, colocou tudo de necessário, cantil, corda, pá, entre outras coisas que achou necessário.

Vestiu sua armadura, desde as botas até o elmo, pendurou sua espada grande((nome mais que escroto)) nas costas. Lembrou que Eniaos disse que faz muito frio nas montanhas kenoras, ele não tinha muitas roupas de frio, mas levou o máximo de roupa possivel na bolsa. Deixou sua ropa de monge, não era mais necessário utiliza-la, se sentia bem visto em Malpetrim, mas o bracelete, nem se quer o tirava.

***

Quando chegou e avistou os rapázes os saudou com um aperto de mão seguido de um sorriso, ficou insatisfeito de não encontrar Juliana já de pé e poder consertar tudo antes de ir, os fazendeiros já iam levantar e a cozinheira iria preparar o primeiro café da manhã do dia:

- Partiremos logo que lancharmos, chegaremos na hora do almoço, comprarei algumas provisões, tenho certeza de que vão gostar dessa viagem, apesar de não ser remunerada, irá ser muito divertida. - disse Varrus em tom sério, deixando evidente que havia algo de errado.

- Xiiii ... alguém não gostou do fora que levou ontem. Relaxa, brother, isso é normal. Continue tentando que uma hora você obtém sucesso. Se você está assim por causa de um fora, eu fico pensando o que seria de você se levasse um tapão no meio do povo todo na festa ...- Sigrid era só gozação e sorrisos. Estava se divertindo com a viagem desde já. Houssein, contudo, mal mantinha os olhos abertos. Bocejava a cada 5 segundos.

- Bom dia rapazes! - disse uma voz feminina. Quando Varrus se virou, viu que era Farah, e não Juliana. - Eu resolvi vir com vocês. Embora não possa impedir todas as batalhas, farei o possível para minimizar os danos e evitar todas as batalhas desnecessárias. - Ela já estava com suas coisas arrumadas, não que fossem lá grandes coisas.

- Sente-se aqui. - disse Varrus em tom sério e apontando para o lado dos rapázes.

Varrus ficou um tanto impressionado com a vinda da garota, não podia levar quase metade das pessoas com ele, mas tinha Eniaos, Thormond, Juliana e Felonunua, um grupo bom caso trabalhasse em equipe, resolveu não vetar a garota, até porque ela iria ficar um tanto zangado, mas tinha que dar seu recado, não podia esconder o jogo, se não ela ficaria tão traumatizada quanto Juliana.

- Vocês são comos meus filhos, ou até mais, se alguem sonhar em atacar vocês, eu vou corta-lo ao meio, se na estrada eu ver algo que me pareça errado, ou qualquer coisa do tipo, eu irei atacar, Farah, não diga que eu não te avisei, sua presença é mais que bem-vinda. - disse Varrus andando para o lado e para o outro, meio preocupado.

- Chega desse papo, vamos lanchar e partir.

Farah aproximou-se de Varrus e lhe tocou a face gentilmente, mas com certa firmeza nas mãos.

- Não se preocupe comigo, Varrus. O mundo não pode me fazer mais mal que os minotauros já não fizeram. Só peço para que você não aja como os mesmos minotauros que tanto odiamos ... É por isso que eu sou contra violência desnecessária. - ela se aproximou mais e completou apenas em seu ouvido, para que ninguém mais pudesse ouvir. - E eu não sou ingênua como Juliana. Sei onde estou me metendo.

Todos deram seus recados, era hora de lanchar. Não levou muito tempo, e logo estavam na estrada. No caminho para Malpetrim, cruzaram com um bando de seis goblins. Sigrid já se preparava para atacar quando Farah interpôs. - O que eu disse sobre violência desnecessária. Eles não nos fizeram mal algum. Não vamos matá-los simplesmente porque são diferentes de nós. - Os próprios goblins também estavam numa situação difícil. Ao ver o grupo de humanos, eles já se prepararam para a batalha. Ao ver Farah intercedendo, contudo, eles ficaram sem saber se poderiam confiar. Permaneceram lá, com suas mínimas adagas improvisadas na mão e aguardando a decisão dos humanos.

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Sigrid, Humano Feiticeiro, PV: 60/60 - PM: 70/70:

Hossein, Meio-Elfo Bardo, PV: 60/60 - PM: 70/70:

Farah, Humana Sacerdotisa, PV: 60/60 - PM: 70/70:

Varrus no primeiro momento não concordou:

- Estamos perto de casa, Farah, se não atacarmos eles podem dar trabalho para Eniaos e os outros. Ou se deixarmos eles irem podem atacar outras pessoas na estrada, duvido que se fosse só você andando por aqui eles não a atacariam.

Varrus então cedeu um pouco:

- Deixarei você decidir se eles vivem ou não.

Farah se virou para os goblins e lhes perguntou.

- Se nós deixarmos vocês irem, vocês vão atacar pessoas inocentes?

Assustados, os goblins primeiro balançaram a cabeça dizendo que sim. Depois pararam para pensar um pouco e balançaram a cabeça dizendo que não. Farah soltou um suspiro e virou-se novamente para Varrus e os outros dois rapazes.

- Viram? Eles estão com medo. Acredito que vão se comportar bem. Podemos seguir viagem, Varrus?

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Sigrid, Humano Feiticeiro, PV: 60/60 - PM: 70/70:

Hossein, Meio-Elfo Bardo, PV: 60/60 - PM: 70/70:

Farah, Humana Sacerdotisa, PV: 60/60 - PM: 70/70:

Varrus ficou encarando os goblins que tiveram muita sorte.

- Eu acredito que não mas vamos embora.

Pegaram a estrada novamente e deixaram os goblins para trás.

Os goblins olharam uns para os outros e começaram a discutir algo em uma língua estranha. Ao final, cinco deles seguiram seu caminho e um deles correu ao encalço do grupo.

- Esperar! Esperar! Eu querer ir com vocês!

Farah olhou para trás e levantou uma sobrancelha. Sigrid segurou-se para não rir. Hossein tocou algumas notas clássicas de um momento de tensão. Restava a reação de Varrus.

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Sigrid, Humano Feiticeiro, PV: 60/60 - PM: 70/70:

Hossein, Meio-Elfo Bardo, PV: 60/60 - PM: 70/70:

Farah, Humana Sacerdotisa, PV: 60/60 - PM: 70/70:

Varrus em tom sério declarou:

- Você é livre para ir onde quiser criança. - Virando as costas e continuando a sua caminhada, isso seria um 'sim' para o goblin, poderia ir com os viajantes até Malpetrim.

No inicio o silêncio reinou mas então, a curiosidade fez Varrus ceder.

Qual é o seu nome ? - disse Varrus, se apresentando e apresentando os outros.

((Bom, vou tentar uma forma nova de dialogo, vou fazer algumas perguntas e você responde, para poupar posts e andar mais rápido, como são perguntas que não vão interferir em nada dependendo das respostas acho que não vai mudar muito,mas se VOCÊ NÃO CONCORDAR IGNORE O QUE VEM ABAIXO(Nem se quer leia.)))

- Porque você debandou ?

***

- Para onde você quer ir ?