Mercenários

Uma mulher se aproximou de Muelbo. Trazia um sorriso carismático no rosto, bem parecido com o de Gisele. Em verdade, Muelbo poderia jurar que era Gisele. Os mesmos olhos verdes, o mesmo cabelo ruivo, o mesmo sorriso contagiante. Mas ... aquela mulher girava em torno dos 40 anos!

Velha? Não, ela não era velha. Coroa ficaria melhor. Em todo caso, ela era uma coroa conservada.

- Pois não?

Perguntou, com seu tom de mulher madura.

Muelbo ficou pálido na mesma hora pensando que Gisele pudesse ter envelhicido de repente... então as poucas palavras que sai da sua boca são:

-Gisele... , quero ver a Gisele - diz Muelbo

A mulher sorri carinhosamente e acena positivamente com a cabeça.

- Eu sou Gisele ... mas acredito que você esteja se referindo à minha filha.

Ela continuou sorrindo, enquanto estudava o rapaz de cima a baixo.

- O que exatamente você quer com a minha filha?

Muelbo sabendo que a menina era uma clériga , resolveu não contar o que certo para a mãe dela...

Muelbo se acalma , pensa e diz :

-Bom , eu quero recompensa-la por ter me curado duas vezes , gostaria muito de vela - diz Muelbo sorrindo.

A coroa sorriu novamente, desta vez um sorriso de mãe que pega o filho aprontando uma.

- Minha filha jamais te curou de qualquer coisa. Ela ainda não é clériga de Lena. Eu sou. E se quiser agradecer, agradeça à deusa e ao templo como um todo, fazendo uma pequena doação. Somos um templo, verdade, mas temos nossos custos.

Muelbo queria mas além do corpo de Gisele , queria conhece-la , isso podia ser de um lado bom e de um outro lado ruim para ele.

Muelbo já impaciente um pouco , sem deixar a senhora demonstrar ele pergunta..

-Senho-nhora ... , não posso ver Gisele ? - Diz Muelbo ainda com palavras suaves...

A mulher balança a cabeça negativamente, sempre com um sorriso calmo no rosto.

- Sinto muito, meu filho. Ela está se preparando ... em poucos dias acontecerá algo muito importante para ela. Por isso ela deve se reservar em oração. Minha filha ainda não é clériga de Lena ... ainda.

Claro que Muelbo não irá interferir na vida da menina , já que ele tinha mãe e vida boa.

-Certo - diz Muelbo

-Só suplico que diga para ela , que Muelbo veio até aqui antes de ir embora da cidade

Muelbo sai de lá do jeito oposto que entrou , com passos pesados e lentos

Muelbo está voltando para o lugar que ia se encontrar com seus amigos , ele não iria interferir na diversão deles , ia esperar por alí mesmo.

Enquanto Muelbo esperava, uma garotinha loirinha de uns 10 anos de idade apareceu a seu lado e lhe estendeu um envelope. Em seguida, saiu correndo.

(( Para ler o envelope, clique no spoiler abaixo ))

Envelope:

Quando a ruiva disse para Muelbo que ela estava convidado ele para dar uma volta lá , era para outro motivos...

Bom , Muelbo não estava muito afim de ir não , por está decepcionado, ele queria era realizar seus desejos de Homem.

Ele então após ler todo o convite ele rasga em centenas de pedaço e joga em sua bolsa , ele senta no lugar que esperaria Kunji e Trunks quando voltassem da taverna.

Muelbo senta no chão da rua , coloca Isadora no colo e diz:
-Quando chegarmos em Foz , vou comprar algo bonito e resistente para te carregar - Diz Muelbo olhando para o próprio reflexo na espada.

Kunji e Trunks chegaram pouco depois. Eles estavam prontos para irem embora.

- Cara ... não aguento mais. Quero ir logo para Foz, deitar na minha cama lá e depois conseguir outro trampo. Os troços no mercado são todos muito caros.

Trunks, por sua vez, mostrava-se mais paciente, mas queria resultados.

- Então chefia? Vamos embora? Estamos por sua conta.

-Sim , vamos embora

Muelbo se levanta e se prepara para partir.

-Creio eu que a viagem vai ser longa.

- E então? Se divertiu com a ruiva?

Kunji estava curioso para saber como foi o resultado do encontro de Muelbo com a clériga.

- Eu achei estranho quando você me disse que tinha um encontro com a clériga. Que eu saiba, clérigos tem que cumprir o voto de castidade ... ou seria os paladinos?

Trunks estava confuso sobre quem tinha que cumprir voto de castidade.

- Bom, podemos tirar essa dúvida aqui mesmo em Calacala ou em Foz, quando chegarmos.

-Não houve nada com ela , ela é um clériga safadinha , mas a mãe dela me embarrerou...

-Bom... vamos para Foz então , vamos tentar pegar um barco no porto , caso não dê , vamos a pé mesmo.

Muelbo parti com seus amigos para o porto de Calacala em busca de um barco para ir a foz.

Chegando ao porto de Calacala, Muelbo e companhia se vêem diante de alguns navios, todos saindo com carregamento, a exceção de um, que estava chegando com cargas e passageiros. As cargas eram poucas e os passageiros também, sendo o navio um tanto modesto.

Dentre as pessoas que desciam havia: um minotauro levando consigo algumas escravas humanas e meio-elfas acorrentadas, sem cara de muitos amigos; dois caras que pareciam ter saído de one-piece, com suas caras de revoltados sorridentes; e um outro cara numa armadura bonita, com símbolo de meia-lua crescente e um sorriso radiante no rosto. Os viajantes ocupavam-se em pegar suas coisas. Aquele barco parecia ser o único a transportar passageiros.

Muelbo e companhia se aproximaram do barco... Muelbo resolveu tomar a frente e perguntar , aquela era a única chance deles de irem para Foz , se não desse certo , só na canela mesmo

Muelbo se aproxima do barco e pergunta para o capitão e perguntou :

-Bom , você vai para Foz ?! , se sim , precisamos ir para lá. , caso nos dê uma carona podemos ofereçer proteção ao seu navio de piratas e corsarios.

Muelbo deixou Isadora bem a mostra , uma espada da sua altura com certeza deixaria ele ser levado mais sério.

O corsário que faz os transportes olha para Muelbo e da aquela risada gostosa.

- Hahahaha ... então o senhor acha que pode me dar proteção? Escuta, rapaz. Se eu não soubesse me virar, eu nem iria parar em Foz. E te dou uma dica gratuita ... não fale da forma como voce falou ... pode ofender algum pirata que voce nem sabia que era pirata.

Os marujos a bordo sorriem de meia boca e voltam aos seus trabalhos no conves.

O cara de armadura bonita se aproxima e da um tapinha no ombro de Muelbo.

- Guarde isso ... voce so vai atrair atenção para cima de voce ... e uma atenção que voce não vai querer.

Muelbo ouviu o Homem de bela armadura , enguliu as palavras que com vontade queriam sair de sua boca, de homem teimoso.

Muelbo acha que não pode nem proteger sí mesmo mas como precisa dos serviços , ele arrisca tudo.

Muelbo ergueu Isadora até seu ombro,deixou a encostada no seu ombro como se ela estivesse descansado, e disse :

-Que Keen esteja com vocês.

Vira as costas e diz novamente:

-Espero que não precisem dele.

Muelbo marcha até sua companhia e sussurra

-Não deu , vamos a pé mas pelo menos sem levar conversa fiada de idiotas - Sussurra Muelbo irritado com as atitudes de sua companhia, de fica pedindo coisas ridiculos como pegar um barco.

Muelbo e companhia vão a pé para Foz.

- Ei amigo!

Chamou o homem de armadura bonita, adiantando-se para alcançar o guerreiro de espada gigante. E então, cochichando, ele termina de falar.

- Não me leve a mal. O que quis dizer é que essa arma pode ser visada para roubo. E para isso, podem até te matar. Se não me engano, isso é uma arma Zakharoviana. Essas armas são caras. Se quer pegar um barco, ainda mais para Foz, seja o mais discreto possível. E não durma na viagem!

O homem então se afasta, apenas para falar novamente aos gritos.

- E eu jamais precisarei de Keen, quando tenho a Lena como deusa.

Disse, se afastando e seguindo em direção ao templo de Lena, onde Gisele-mãe impediu Muelbo de se aproximar de Gisele-filha.

O barco ainda estava no cais, fazendo preparativos, trocando barris de água vazios por outros cheios, e carregando os suprimentos alimentícios.

Muelbo esqueçeu todos daquele cais, ele estava com raiva.
ele apenas sorriu para o cara de bela armadura , não foi um super riso , mas sim um riso de ... não vai ser tão fácil.

Muelbo então vai em direção a Foz sem falar muito com sua companhia , eles dessa vez estavam errados para Muelbo.

Trunks e Kunji esperavam por Muelbo com caras de 'aé'.

- É né ... não deu.

- Pois é ... então ... vamos andando?

Eles estavam meio sem graça. Mas ao menos valeu a pena ter tentado. Ao menos eles não chegaram a Foz para descobrir que poderiam ter ido de barco.

Muelbo novamente...tenta sair de Foz com sua companhia ...bom. , ele já saiu da cidade de Calacala e está em direção a Foz.

-Vocês tiveram que me ver sendo humilhados por bastardos inúteis que não valem nem 100Tibares para verem que não dava para ir de barco...

Chegando a Foz, após 2 dias longos de caminhada, Trunks e Kunji já começam a se animar.

- Maravilha! Nem acredito! Chegamos a Foz. Meus pães já acabaram ...

- Ah! Que coisa boa! Quero tomar um belo dum banho e cair na gandaia, pegar uma prostituta e me fazer feliz.

Os dois pareciam estar se dando bem, cada vez melhor.

Muelbo acha muito bom isso , ele pretende ter eles como aliados.

-Bom mas antes , vamos pegar nossa recompensa muito mais que merecida!

Muelbo se dirija entusiasmado para o QG aonde se encontravam Minus , e sua pequena recompensa.

Ao chegar para tratar com Minus, Kunji e Trunks deixam Muelbo seguir na frente.

Minus encontrava-se em sua sala, no térreo do Forte. Ele mexia em alguns mapas e alguns papéis quando levantou os olhos para Muelbo.

- Pois não?

Perguntou, com seu tom de voz grave, característico dos minotauros.