Caminhos

-Não, não faço a mínima idéia, acho que devemos procurar alguém que quer passar para Calacala com segurança, ou , pagar para alguém nos guiar.

Thamylie e Faarn, voltaram para a cidade, Thamylie observava e olhava para todo lado tentando encontrar pessoas com que ela possa interagir a procura do serviço

((Quero saber quem tá na rua e nos locais e tals...))

(( Vocês nunca chegaram a sair da cidade. Apenas saíram da estalagem. Vocês estão equipados, em cima de seus cavalos, no meio da rua. ))

Na rua haviam muitos corsários andando para lá e para cá, comercializando alguns objetos com vendedores locais, ou mesmo com outros corsários. Mais afastados da cidade, alguns camponeses já estavam na lida desde de manhã, para produzir a comida que sustentava a cidade. Um som de martelo batendo ao longe também chamava atenção, provavelmente vindo de um ferreiro. Um homem passava com um veado nas costas. O veado estava morto e tinha um rastro de sangue vindo de um buraco no corpo do animal.

Todos pareciam tão úteis para ajudar quanto os próprios cavaleiros para guiarem-se sozinhos. Talvez os Gnolls fossem uma boa ajuda, mas eles já haviam sido dispensados na noite anterior, a menos de um, que estava recebendo cuidados no templo do Grande Oceano.

-Talvez os Gnoll ainda esteja recebendo os tratamentos no templo dos Elfos-do-mar, acho que devemos ir lá averiguar, eles são uma boa chance para atravessar a rota labiríntica.

Thamylie e Faarn foram ao templo Grande Oceano, esperavam encontrar os Gnolls, Thamylie ia observando todos os locais, esperando encontrar alguem que podia ajudar.

Ao chegar ao templo do Grande Oceano, Thamylie e Faarn não viram sinal dos Gnolls. Eles já haviam se mandado desde manhãzinha. Faarn não se controla e meio que grita alto.

- Droga ... perdemos nossa chance! E agora, onde vamos conseguir um guia para nos levar até Calacala?

- Eu ouvi "guia para Calacala"?

A voz veio meio que do nada. Thamylie e Faarn não conseguiam enxergar o dono da voz. Era uma voz bem fininha e bem baixinha, como que se fosse sussurrada no ouvido por uma criança, ou mais aguda ainda.

(( Jogue 1d6 + H. Se der 5 ou mais, abra o spoiler abaixo. ))

Sucesso na jogada de observar:

Rolando d6

O membro 'Countz' realizou a seguinte ação: Lançar os dados

'd6' :

Resultado : 6

Thamylie ouve a estranha voz, procura muita da onde a voz vinha, até que depois de um tempo ela olha para em cima e fica encantada, uma fada, ou algo parecido, Thamylie jamais tinha visto algo assim.

Thamylie abriu um sorriso e disse para a criaturinha:

-Exatamente, você pode nos ajudar ?

Faarn parecia surpreso pela presença inusitada da Fada ... ou do Fado, pois mais parecia macho que fêmea.

- Ajudar, você diz? Mas é claro que eu posso ajudar!

O sprite saca sua espada da cintura com estilo, enquanto rodopia em pleno ar. Aquilo mais parecia uma exibição teatral do que qualquer outra coisa.

- Sou o Capitão Moe! Último 4 irmãos! Os outros se chamam Ini, Mini e Miny. E já lhe digo, a melhor maneira de chegar a Calacala é por barco. Essas estradas não são nem seguras, nem rápidas, nem confiáveis.

O pequeno Capitão parecia mais teatral que capitão, mas se ele falava a verdade, deveria ter um barco. Faarn não disse nada. Apenas olhou do pequeno Moe para Thamylie.

-Bom Capitão Moe, caso você tenha um barco e possa nos levar, aceitaremos por o serviço que for, mas desejo que seja breve, nos precisamos chegar lá os mais rápidos possíveis...

Thamylie pensou um pouco, e lembrou de uma coisa, ela não poderia abandonar seu cavalo...

-Bom, mas os dois cavalos embarcariam junto?

(( Countz ... já decidiu se vai migrar para o D&D Tormenta ou não? ))

- Mas é claro que os cavalos embarcariam! Que tipo de navio você acha que eu tenho? Eu sou o grande Capitão Moe!

O pequenino sprite esbravejava com sua vozinha fininha, enquanto voava de um lado para o outro das cabeças de Faarn e Thamylie.

- Ok, senhor Capitão, mas pare de rodopiar que já está me deixando tonto.

Disse Faarn, tentando se concentrar.

- Muito bem ... se estamos conversados, vamos para o meu navio. Sigam-me!

E mal acabou de falar, disparou voando em direção ao cais.

(( Estou sem tempo para ler os livros.))

Thamylie e Faarn vão cavalgando lentamente dentro da cidade atrás do Capitão Moe, que parecia muito bem intencionado em ajudar os opositores, por enquanto...

(( Moe não sabe que vocês são opositores, viu ^_^ E leia o básico para jogar. ))

Moe voou tão rápido, e os cavaleiros seguiam tão devagar, que o perderam de vista. Por sorte eles sabiam como chegar no cais. Três navios estavam aportados alí. Um deles trocava mercadorias. O outro abastecia suprimentos, e o terceiro ... bem, o terceiro estava vazio, a menos da presença do Capitão Moe.

- Venham, venham! - exclamava ele, chamando os cavaleiros. - É por aqui! - Ele gritava, apontando para a pequena ponte de madeira móvel, enquanto voava para lá e para cá, sem parar nunca.

((Ok, vou tentar achar, baixar e ler.))

Thamylie no cais procurava em qual barco Moe se encontrava, quando olha, vê o pequeno sprite a chamando para dentro do barco.

-Como será que ele consegue navegar e... quem colocou aquela tábua ali para ela ? - diz ela olhando para Faarn.

Foi então que os dois opositores foram cavalgando até dentro do barco com os cavalos.

-Bom, aqui estamos.

Sorrindo, o pequeno Capitão Moe bateu palminhas rápidas de alegria. Aparentemente, tudo o que ele fazia era ligeiro e corrido.

- Muito bem ... vamos zarpar! Tripulação em seus lugares! Levantar a ponte! Subir as velas! Girar o leme! ... Estamos indo para Calacala!

Enquanto Moe gritava para o nada com sua vozinha fininha, suas mãos iam gesticulando no ar, soltando algum tipo de pó brilhante que logo se dissipava. E, para surpresa dos cavaleiros, a ponte levantou-se sozinha e se guardou no convés. As velas também obedeceram os comandos do capitão, assim como tudo no barco. Aos poucos, o navio foi afastando-se do cais e navegando rio abaixo.

Thamylie ficou maravilhada com o poder incomum do bixinho, ela então, já descansada, amarrou o seu cavalo em um lugar que pudesse ver, e não muito perto do mar para ele não ficar com medo

-Bom, Moe, podemos fazer algo para lhe ajudar pelo serviço ?

Moe, sempre atarefado com seu mundinho pessoal de pessoas invisíveis trabalhando no seu navio, mal balançou a cabeça e retrucou.

- De jeito maneira! - era sua forma de dizer que não precisava de ajuda. - Já basta o pagamento pela viagem de duzentos Tibares.

Não, o grupo não havia combinado nada com o pequenino, mas na mente dele sim.

-Mas, Capitão Moe, você não tinha dito essa quantia antes..., mas não me incomodo de pagar.

Thamylie se junta a Faarn meio aflita e sussura:

-E agora...?

Faarn olha para ela e sussurra.

- Você sabe nadar? Eu não. E da próxima vez, pergutaremos o preço antes de embarcar ou aceitar qualquer ajuda.

Ele olha para cima e fica meio pensativo.

- Fico imaginando o que esse camaradinha faz com o dinheiro ...

Thamylie também interessada no assunto, sem muito o que fazer até acabar a viagem perguntou ao 'camaradinha':

-Ei, Capitão Moe, o que você pretende fazer com o dinheiro que iremos lhe dar por essa viagem ?

Moe, que até então concentrava-se em sua dança aéra, controlando a tripulação invisível, de repente pára no ar e fica olhando para Thamylie, como quem foi pêgo de surpresa pela pergunta.

- Ora ... eu ... eu vou fazer o mesmo que todos os outros capitães. Óbvio! Porque eu sou o grande Capitão Moe!

Disse ele, elevando a voz no final e voltando a rodopiar no ar.

Caso Thamylie não faça mais nada:

((Finalmente um pouquinho de ação...))

Thamylie ao ver calacala sorriu para a cidade, porém quando viu o navio de militares seu sorriso apagou e ela sussurrou para Faarn:

-Essa não, esconda os cavalos.

Thamylie foi empurrando os cavalos para um canto do navio que os militares não pudessem ver, pegou seu arco que ficava amarrado no cavalo e algumas flechas, se escondeu e mirou para o navio dos militares, tentando ver quantos minotauros tinham dentro:

-Faarn, pegue seu arco!

Faarn escutara Thamylie, mas ele tinha outra idéia em mente. Continuou sobre o cavalo, bem à vista, espada na cintura, como se nada temesse. Moe aportou seu navio. Os minotauros já mantinham seus olhos sobre o cavaleiro no navio e sobre o estranho ser mágico. Havia uma certa tensão no ar. Parecia que uma guerra poderia estourar a qualquer momento, qualquer que fosse o deslize. A ponte móvel de madeira do barco de Moe desceu lentamente até o cais de Calacala. Todos os movimentos vigiados pelos minotauros. E então Faarn tocou seu cavalo para frente, lentamente. Um guarda já estava no cais, do lado do navio, machado em mãos. Faarn olhou na direção dele e acenou com a cabeça.

- Bom dia, senhor. Somos cavaleiros enviados pelo reinado a fim de ajudar Tapista a combater algumas das pragas que não são dignas de serem combatidas por vocês.

Ele deu uma olhada ao redor, que foi copiado pelo minotauro.

- Me desculpe, mas é a primeira vez que venho a Calacala. O senhor poderia solicitar um guia ou uma escolta para nós?

O plural não passou desapercebido. O minotauro ergueu uma sombrancelha e olhou para dentro do navio.

- Nós? Quem mais está aí?

"Suicida..."

Thamylie rapidamente montou seu cavalo, e amarrou o arco, foi cavalgando lentamente ao lado de Faarn e disse:

-Sou a cavaleira Naomir Daram, de Deheon, vim para combater as pragas, e este é Laharl Trony.

O minotauro estava sério enquanto olhava para os dois cavaleiros. Aquele momento de tensão foi curto, durou bem pouco na verdade, mas para os cavaleiros parecia uma eternidade. Finalmente, o minotauro suavizou os traços e abriu caminho.

- Eu não recebi nenhum memorando avisando da sua chegada, mas como as pragas são mesmo umas pragas, ajuda sempre é bem vinda.

Disse ele, acenando para um outro minotauro, desarmado, que estava alí pelo cais.

- Leve-os até o Secretário-Geral. Ele saberá que missões entregar a estes cavaleiros de Deheon.

O minotauro acenou com a cabeça e olhou com desprezo para os cavalos. Então olhou para os cavaleiros com o mesmo desprezo, como se fossem menos que os cavalos, e então acenou com a cabeça para que o seguissem.

Caso sigam o minotauro:

Thamylie olhou para o minotauro com o mesmo olhar de desprezo e nojo, só que seu elmo não permitiu que o minotauro visse o como ela o odiava.

"Minotauros burros, como caíram nessa?"

- Está tudo bem, os cavalos ficam aqui fora.

Thamylie foi entrado ao lugar olhando para trás e se despedindo do cavalo, quando adentrou o lugar, tentou ver como era o estabelecimento por dentro.