O Cálice das Fadas

Varrus já estava no final da sala tentando empurrar alguma estátua, franziu a testa e pensou..."E tem pessoas que não gostam de resolver as coisas na violência".

Ali mesmo de onde ele estava correu em velocidade feroz em direção a porta... - Arghh! Jogou a lateral do seu corpo em cima da porta de madeira tentando quebra-la.

Juliana arregalou os olhos ao ver Varrus se aproximando em velocidade e tratou de sair da frente. Um único impacto e a porta fora ao chão.

A sala que se revelou para o grupo tinha um grande baú no centro, incrustado de jóias, com um brilho próprio que dava luz ao ambiente. Ao lado do baú havia uma figura em pé, todo coberto por uma magnífica armadura e segurando uma espada com várias runas espalhadas por sua lâmina. A espada estava com a ponta apoiada no chão, e o cabo nas mãos da estátua. Assim que Varrus caiu dentro da sala junto com a porta, uma luz brilhou no elmo da armadura e uma voz fantasmagórica ressoou pelo ambiente.

- Eu sou o guardião do cálice e não posso deixar que libertem a maldição!

Juliana, Humana Sacerdotisa:

(( Eu reivindico a rolagem de dados pelo fórum caso houver batalha.))

Varrus caiu sobre a porta, não precisava de chave alguma, só fez ele perder tempo e ficar cansado, levantou e reparou na sala, ficou deslumbrado, ameaçou dar um passo a frente e viu um grande raio de luz sair de uma estátua.

Depois disso, teve certeza que aquilo não era obra dos goblins, e que ninguém ia guardar um cálice tão bem guardado se não fosse necessário, o cálice devia fazer algum mal as pessoas, e seria sábio entregar ao dragão ? Se alguma pessoa, ou herói tirou o cálice do dragão foi por ótimo motivo, mas se caso Varrus não voltasse com o cálice mais humanos iriam morrer, a cabeça do ex-escrevo estava confusa, o que ele iria fazer ?

Desembainhou a espada e a escorou no ombro, esticou a outra mão livre para o guardião mostrando a palma em sinal de calma, impressionado com a magia que aquela aventura proporcionou, conversar com uma estátua foi quase espontâneo:

- Não quero brigar pelo cálice. Um dragão, Gorath, algo parecido, não lembro, está matando meus semelhantes por causa desse cálice, foi me dado o dever levar o cálice para a cidade com a promessa do dragão deixar meus semelhantes em paz, mas, não estou interessado de me arrepender, caso eu tira o cálice do bau. Qual maldição eu irei libertar ?

(( Primeiro, não é uma estátua, e sim a estátua. É a única na sala 5, e está ao lado do baú. Na verdade, não é uma estátua, e sim uma armadura completa, com ou sem guerreiro dentro. Varrus não consegue saber. Só sabe que está emanando um brilho espectral de dentro do elmo e que tem uma voz fantasmagórica. ))

A armadura não se moveu nem quando Varrus retirou a própria espada e a colocou no ombro. Do ponto de vista do guerreiro, ou a estátua não se moveria nunca, ou era poderosa o suficiente para não se intimidar com isso, e só se moveria para entrar em ação pra valer. De qualquer sorte, após Varrus falar com ela, houve uma resposta.

- Eu jamais permitirei que o baú seja aberto. Aquele que quer abrir este baú é um tolo ou alguém maligno. Tolo por não saber que irá ser amaldiçoado, ou maligno por querer espalhar esta maldição. - houve uma pequena pausa antes da armadura prosseguir - Você não me parece nem tolo, nem maligno. Então, guerreiro, qual a sua intenção?

Juliana se aproximou por trás e pousou a mão no ombro de Varrus, preocupada. Com a voz baixa, como se quisesse segredar qualquer coisa, ela lhe falou.

- Cuidado, Varrus. Acho que isto está além de nossas capacidades. Arriscar batalha é arriscar nossas vidas. Isto não é meros goblins ...

Juliana, Humana Sacerdotisa:

Varrus espiou a armadura que reluzia, espiou as runas que estava cravadas na espada da estátua que se apoiava a lâmina ao chão.

Por um segundo ignorou Juliana e suas preocupações, ainda tentando encarar a armadura ele revelou em resposta:

- Minha intenção não é abrir o bau, é cumprir com meu dever, preciso do tal cálice para entregar ao maldito dragão, pegar o dinheiro de recompensa e regressar ao meu povo em Terras Altas*.

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((Terras Altas = Nome que eu resolvi dar ao Vilarejo.))

(( Gostei do nome. 1 XP extra por isso ))

A armadura pareceu digerir as palavras de Varrus, e prosseguiu sem se mover, apenas conversando, buscando saber mais sobre o guerreiro e sua missão.

- E por que você precisa entregar o cálice a um dragão? Eles não são criaturas terríveis e cruéis? De posso do cálice, eles espalhariam o mal pelo mundo. Portanto, eu repito: por que entregar o cálice ao dragão?

Desta vez Juliana nada disse. Ficou esperando Varrus responder. Ou iriam tomar o Cálice na base da porrada, e provavelmente morrer, ou iriam arranjar alguma outra forma ... qualquer forma ... o que Varrus conseguisse ...

Juliana, Humana Sacerdotisa:

Varrus vacilou, se apoiou em um pé e depois em outro, parecia confortável conversando com a estátua já não estava mais em posição de batalha, a conversa se tornava repetitiva, então resolveu deixar detalhado desta vez:

- Porque ele o deseja, e está fazendo justa por isso, está matando todos os meus semelhantes em Malpetrim por este cálice, ele diz que foi roubado à 300 anos e o quer de volta...Então... porque entregar o cálice ao dragão ? Para devolver a paz de Malpetrim.

- Eu jamais entregarei o Cálice pelo motivo que for. - disse a estátua, em tom definitivo. - Contudo, se me ajudar a selar o túmulo uma vez mais, eu irei contigo batalhar contra o dragão. Temos um trato?

Juliana, Humana Sacerdotisa:

Varrus não tinha outra escolha, apesar de ser destemido e bravo sabia perfeitamente que não se podia enfrentar aquele dragão, e que todos iriam morrer, mas, ainda havia um minimo de esperança por agora estar acompanhado de uma armadura mistica que se locomove com uma luz dentro dela.

Embainhou a espada, um leve sorriso projetou no seu rosto, sabia o que estava fazendo, mais tempo iria ser perdido e mais pessoas iriam morrer mas ele não podia viver amaldiçoado e também não achava que era capaz de derrubar aquela armadura em uma batalha formal de guerreiro contra guerreiro.

Resolveu arriscar : - Sim, temos, o que é necessário para 'selar o túmulo'.

Com o trato feito, a armadura explicou a Varrus os pormenores de como selariam o templo. Trabalharam juntos, os três. A armadura fazia muito barulho cada vez que pisava no chão, mas parecia se mover se problemas. Já era quase noite quando o trio terminou de selar a última parte, o tampo de entrada, já de volta ao pântano do Tronco-Oco.

Juliana tratou de procurar se orientar e dizer a direção da cidade. A armadura iluminava o caminho ao redor de modo que mesmo após o sol cair ainda era possível andar livremente pela noite. O que limitaria a viagem seria o cansaço dos aventureiros.

Pouco depois de sair do pântano, de fato, ambos estavam muito cansados. Além de trabalhar muito para selar o templo, a dupla havia batalhado muito, e logo precisavam descansar. A armadura ficou de vigia, de modo que ambos os aventureiros puderam descansar tranquilamente. Ao nascer do sol, voltaram a andar.

Malpetrim apareceu no horizonte já perto do meio dia. Enquanto se aproximavam da cidade, viram o dragão se aproximar da mesma vindo do norte. Mais veloz que os aventureiros, ele chegou primeiro à cidade. Juliana, Varrus e a armadura dispararam correndo, já com suas armas em punho.

Aproximando-se da praça central, viram o dragão de pé, no centro, já falando com a população.

- Este é o terceiro dia, humanos imprestáveis! Quem eu devo devorar hoje para que me tragam o cálice? - Bradava o dragão, entre seus rugidos poderosos, o olhar cruel varrendo os habitantes procurando sua próxima vítima. - Onde está o meu cálice?

- Aqui! - gritou a armadura, disparando em direção ao dragão com a espada em mãos, fazendo contato e derramando o primeiro sangue. O dragão rugiu alto, com a dor inesperada, e ficou atento agora ao que ele não esperava: a batalha.

(( Agora você deve escolher entre seguir os combates como fazíamos, ou passar a rolar os dados. Se for rolar os dados, sempre que atacar, descreva a sua intenção de ataque e role os dados (2d6 + atributo, força para ataque corporal, agilidade para ataque à distância). Deixe que eu descreva o resultado do seu ataque ))

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Guardião: 90/90 - 60/60
Dragão: 105/120 - 120/120

Juliana, Humana Sacerdotisa:

((Porra !!! Aí também é fogo na roupa em... você adiantou MUITO a aventura, eu podia pedir o apoio de Lorde Gunther para ele me apoiar com vinte espadas e uma dúzia de arqueiros, ou então poderia chamar os meus amigos em Terras Altas, eu não fiz nem se quer uma estrategia nem nada... Mas tudo bem, não vou reclamar...prometi a min mesmo não fazer isso >.<
E também não tem porque eu rolar os dados se você não me deu a info completa do dragão, como vou conferir se ele realmente me acertou ou se eu acertei ele sem saber a força e a defesa do mesmo ?))

Ao cair da noite, Varrus sentou-se com a armadura que ainda não tinha se apresentado e Juliana ao meio de uma barraca improvisada, com um galho seco em mãos ele desenhou um circulo e deixou claro que aquilo se trataria do dragão.

Varrus tentou montar uma estratégia, a armadura atacaria ao meio, rugindo e brandido a espada chamando atenção, Varrus daria a volta com Juliana pelo lado direito e atacariam os dois o flanco, mas a garota o interrompeu e disse que podia tomar conta do lado esquerdo sozinha, ele já se acostumará com sua desobediência e resolveu não discutir com ela, a armadura parecia forte, e...era uma armadura que se locomovia e soltava raios de luzes pelas seus freixos ! Chamaria a maior das atenções, então Varrus não viu problema em concordar, os dois correriam pelos flancos para atacar.

Deixou bem claro para Juliana que devia atacar em prioridade os olhos, o pescoço e as asas, não teria muita dificuldade em achar esses pontos desprotegidos pelos lados, avisou a armadura sobre o poderoso sopro de fogo que poderia receber e que deveria se concentrar na testa e na boca. Depois de um pouco de discussão foram dormir com a armadura em vigia.

Amanheceram e deram de cara com o dragão fazendo sua ronda pela cidade e clamando pelo cálice, a armadura não vacilou, correu em fúria e atacou o dragão, Varrus não demorou, desembainhou a lamina fazendo o barulho de ferror soar e foi atacar em flanco a direita o aço em mãos lhe deu força para batalhar, achava o dragão uma criatura incrível, mas devia lutar com ela, enfrentar o dragão fez com que ele se sentisse bem porém nervoso e com medo.

Varrus não podia demorar, apertou o cabo da espada com as duas mãos e mirou o pescoço do dragão e fez o maior corte que puderá em um ((Golpe Devastador)).

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(( Bom, como Varrus dormiu minha vida e minha mana encheram, correto ? ))


Melhor visão da estratégia:

Spoiler:

Imagem Bonus : Guardião XD:

Spoiler:

(( Adorei tudo até aqui, mas eu esqueci de falar que vou viajar e ... brincadeira. Na verdade, você passou e nível. Eu tinha esquecido de dar os últimos dois pontos de XP depois de convencer a armadura a batalhar com vocês. Então você agora deve fazer duas escolhas: 1 - Escolher entre Vida ou Mana para aumentar em 10 pontos. 2 - Escolher mais uma habilidade, obedecendo a critérios de pré-requisito, se houver. Sugiro pegar uma habilidade de suporte, que não consuma Mana ... Aguardarei sua resposta antes de prosseguir com o combate.

Ah sim, Juliana vai te dizer que não tem como ela mirar no olhou ou qualquer que seja a parte, pois a magia não é controlável assim. Ela invoca a lança e a mesma parte sozinha contra o inimigo. Só isso. ))

Varrus correu na direção do dragão também, mas agora este já estava atento, e como reflexo à aproximação do guerreiro, deu-lhe uma caudada que pegou em cheio. Varrus sentiu o impacto direto em seu peito, ouvindo até o barulho de osso trincando. A criatura era mesmo muito forte, e batalhar contra ela podeira ser a morte. O golpe fora tão, mas tão forte, que Varrus quase caiu ao chão. Conseguiu manter o equilíbrio e, recuperado o fôlego, investiu contra o pescoço da criatura. Infelizmente, uma criatura daquele porte, bastou recuar um pouco e o alvo de Varrus já estava fora do seu alcance. A espada lambeu o ar, inútil.

Juliana, contudo, obteve mais sucesso com sua magia. A lança do destino se materializou na frente da garota e explodiu contra o corpo do lagarto gigante, arrancando-lhe outro rugido.

Recuperando-se dos ataques sucessivos, o dragão pôs-se nas patas traseiras, levantando as dianteiras. Seu tamanho monumental se fez ainda maior! - Humanos desprezíveis! Depois de matá-los, vou destruir a cidade inteira e procurar eu mesmo por meu tesouro! - Seu brado ecoou duro e ríspido, seguido de um clarão vindo da boca do dragão. As chamas varreram a frente dele quase que imediatamente, iniciando num único ponto de sua boca, mas abrindo-se num leque, englobando a estátua e Juliana juntos.

Os gritos de dor de Juliana foram os únicos a ser escutados, enquanto as chamas a rodeavam, lambendo suas roupas, cabelo e pele. A estátua permaneceu imbatível, como se o fogo não fosse nada. Investiu novamente contra o dragão, mas a lâmina bateu numa escama dura e tilintou, sem causar dano à criatura.

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Guardião: 80/90 - 60/60
Dragão: 95/120 - 90/120

Juliana, Humana Sacerdotisa:

((Nããão ! Eu errei ? :S Não ganho nenhum bônus se quer por atacar em flanco ? >.<))

Varrus não podia vacilar de novo, a adrenalina estava presente, estava desesperado, não podia errar outro golpe, esse tinha que ser certeiro !

Será que a guarda da cidade, depois de ouvir o que o dragão disse, não ajudariam a mata-lo ? Ficariam todos somente assistindo ?

Ele avançou ainda mais para o flanco, agora para tentar a asa, tentou ver um músculo, algo desprotegido e estocou lâmina dentro em um golpe com toda sua força e fúria, gritava de motivação :

- Por Gunther, Malpetrim ! - Ele tinha que parecer que fora enviado por Gunther, Varrus não era idiota, Gunther queria o cálice para dar ele mesmo ao dragão e ser o herói da cidade.

((Quero usar a habilidade Golpe devastador!!))

Varrus buscou mirar na asa, um ponto qualquer que fosse vulnerável. Parecia até ser um bom plano no início, até descobrir que a asa era uma das partes do animal que mais se movia. Era quase impossível fixar um único ponto sequer da asa do animal, muito menos prever qual seria a próxima posição. O dragão mexia-se o tempo todo, e lutar com uma criatura daquele porte era algo difícil de se fazer. Varrus tinha que se aproximar o suficiente para realizar seu ataque, e ainda assim tomar cuidado para não ser pisoteado ou derrubado por um jogo de corpo da criatura. O resultado é que sua espada varreu o ar novamente.

Juliana, que havia rolado no chão para apagar as chamas, agora levantava-se para uma nova magia. Ela estava suja de fuligem ainda era possível ver alguma parte de sua roupa em pequena brasa. Com um movimento de mãos, fez novamente a magia e disparou a lança do destino contra o dragão, que urrou depois da explosão de luz.

- Humana insolente! Sofrerá a minha ira! - gritou o dragão, descendo com a pata sobre Juliana, suas garras rasgando manto e carne da garota que gritou de dor profunda. Fora um golpe rápido e violento.

Uma movimentação estranha se fez passar na cidade, mas ninguém surgiu na praça.

A armadura deu alguns passos na direção do dragão, para se reposicionar depois do movimento do dragão. Deu um pulo pra frente botando o peso sobre a espada. Um brilho espectral soltou da espada e abriu um corte fundo na carne do dragão, que tornou a rugir em fúria, voltando sua atenção para a armadura.

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Guardião: 80/90 - 30/60
Dragão: 55/120 - 90/120

Juliana, Humana Sacerdotisa:

Por algum motivo, Varrus não conseguia acertar a criatura, não sabia se era por nervosismo ou por falta de habilidade mas não podia continuar ficar inválido no campo de batalha, então teve uma ideia.

Deu um grito de batalha alto o bastante para o dragão ouvir, aquilo ajudaria o guardião a acertar o dragão novamente, enquanto berrava seu grito motivador batia com a sulco da espada na cabeça do elmo afim de fazer mais e mais barulho, queria ser notado pelo dragão:

- Ei ! Verme Gigante ! Tenta me acertar! - Se Varrus não servisse para causar dano na criatura, pelo menos poderia vir a servir de escudo.

Correu para o Dragão afim de desferir o máximo de dano possível em uma de suas patas.

((Usei grito de guerra para chamar a atenção do dragão e ajudar o guardião, se não for possível usar magia de suporte + ataque ignore a ultima linha.))

O membro 'Countz' realizou a seguinte ação: Lançar os dados

'd6' :

Resultado : 2, 4

Varrus estava em uma situação terrível. Via sua amiga sendo destroçada pelo dragão, e ele mesmo não conseguia acertar um único golpe na criatura. Estava claro que, se tentasse sozinho contra o dragão, não iria conseguir. Ao menos não ainda ... Obviamente que Varrus não contava com a magia de Juliana, nem com a espada mágica da armadura. Varrus contava apenas consigo mesmo, e foi usando seus recursos que ele motivou todo o grupo num único grito de guerra, tentando inclusive atrair a atenção do dragão. Viu com o canto dos olhos que Juliana se concentrava agora em se curar, para aliviar sua dor. Varrus tentou acertar o dragão na pata, mas a espada bateu no couro do animal e nem marca deixou. Ou a espada não estava afiada o suficiente, ou Varrus não era forte o suficiente, ou simplesmente o golpe pegou de mal jeito.

O dragão, por sua vez, provavelmente deve ter se incomodado com os gritos de Varrus, mas se incomodou muito mais com o ataque que recebera da armadura. - Argh! Criatura miserável! Vou te mandar para o outro mundo e devorar sua carne! - A cabeça avançou contra a armadura, abrindo a grande bocarra e enterrando os dentes no que seria o braço esquerdo. A parte da armadura que cabia àquele membro se destruiu na boca do dragão, sendo arrancada do todo. Nenhum sangue saiu dela, contudo.

O elmo da armadura ainda brilhava, e de lá saiu novamente a voz fantasmagórica da armadura. - Para melhor ou para pior, eu já sou de outro mundo! - disse, fazendo a arma brilhar mais uma vez e enterrando a espada no pescoço do dragão, abrindo um corte extenso por onde jorrou muito sangue. - E não tenho carne alguma em meu corpo, diferente de você!

O dragão rugiu o mais alto que pôde, a dor corroendo seu corpo. Um barulho cadente podia ser escutado pelas ruas de Malpetrim. Botas de guardas que se amontoavam ao redor da praça, cercando a área da batalha, com armas em mãos. Lorde Gunther estava entre eles, montado em seu cavalo. O animal queria sair dali, de medo do dragão, e só não o fazia porque o lorde o mantia em rédea curta. - Homens! Não deixem o dragão fugir! Mas não ataquem! Não posso perder um soldado sequer!

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Guardião: 60/90 - 0/60
Dragão: 25/120 - 90/120

Juliana, Humana Sacerdotisa:

Varrus encontrava-se nervoso e enlouquecido, achará o ato de Lorde Gunther ridículo e covarde, porque não colocou pelo menos alguns arqueiros para ajudar ou alguns lanceiros ? Querendo economizar soldados ele poderia perder a cidade, era um idiota e não tinha amor ao povo.

Ele lembrou-se do dia em que desceu nas margens de petrynia, com as famílias e pessoas que vieram com ele de Tapista da fuga, lembrou-se como ele ficou nervoso mas disse as palavras que jamais esquecerá "Onde a liberdade nos espera", isso lhe deu força para lutar.

Saiu da estratégia que ele mesmo tinha feito, e tomou lado da armadura em frente ao dragão, correu enlouquecido gritando em motivação o nome do seu vilarejo infame, e sua casa por agora e sempre : - Terras Altas ! Terras Altas !

A armadura pesada estava pesando mais e mais em seus movimentos, mas não vacilou, correu para cima do dragão com a espada em mãos, e atacou o dorso do dragão ou o que tivesse na frente, caso o dragão abaixasse para soprar fogo em um único golpe devastador;

((GOLPE DEVASTADOR!))

O membro 'Countz' realizou a seguinte ação: Lançar os dados

'd6' :

Resultado : 6, 4

Varrus contornou o dragão enquanto este ainda se debatia de dor. A pata do animal foi ao corte no pescoço, e ele urrou. Seus olhos se incendiaram, e fogo apareceu na sua boca. Quando inclinou-se para frente, para queimar a armadura e o que tivesse no caminho, Varrus o surpreendeu. A lâmina do guerreiro enterrou-se na garganta do animal, rasgando fundo. Varrus chegou a sentir o momento quando parecia que ia travar, na hora que o metal encontrou a medula do dragão no caminho, mas a força empregada fora muito superior a qualquer golpe normal. A lâmina atravessou tudo até o fim. A cabeça do dragão caiu ao chão, entre Varrus e a armadura, e rolou um pouco para o lado, boca e olhos abertos, morta. O corpo caiu logo em seguida. Muito sangue jorrou do pescoço aberto da carcaça do dragão, e um barulho infernal tomou conta da cidade com todos os soldados e os aldeões gritando vivas.

Juliana se levantou do chão, novamente se curando, e caminhou até Varrus. Eles haviam passado por muita coisa juntos, e no fim enfrentaram um dragão! Ela o abraçou assim que chegou até ele, forte, demorado, e então largou, limitando-se a segurar a mão do guerreiro. Neste momento, Gunthar se aproximou.

- Minha nossa! Por isso eu não esperava. Contratei aventureiros para me trazerem um artefato maldito para me livrar de um dragão, e esses aventureiros me matam o dragão. Melhor, impossível! Temos aqui guerreiros de grande notoriedade. Que seus nomes sejam cantados pelos bardos por eras e mais eras! Três vivas a Varrus e Juliana, de Terras Altas!

Três "Hip Hip Hurra!" encheram a praça com os gritos dos soldados. - E como prometido, aqui está o restante do pagamento ... mais um bônus merecido. - ele entregou a Varrus outras seis moedas de prata. Deu dois tapinhas no ombro do guerreiro e começou a se retirar. Deu algumas ordens aos guardas para que voltassem aos seus postos, pois o grande mal havia acabado. Algumas pessoas já se aproximavam, encarregadas de retirar o corpo do animal dali, partindo-o em vários pedaços. A armadura se aproximou e fez uma breve reverência com o braço direito que segurava a espada, visto que o esquerdo já não existia.

- Foi uma grande honra lutar ao seu lado por um objetivo nobre. Minha promessa está cumprida. Com a sua licença, devo retornar ao meu posto e guardar o Cálice das Fadas.

Juliana, Humana Sacerdotisa:

Varrus ficou feliz em seu segundos de glória, embainhou a espada e retribuiu o abraço, ficou lá com a menina vendo todas aquelas pessoas gritarem seus nomes e os aplaudirem, apesar de ainda achar Gunther um belo de um bundão, ficou quieto e aceitou de bom grado, que homem não queria ser reconhecido ? E Varrus derrotou um dragão, uma criatura devastadora, ainda não tinha caído a ficha para ele.

Depois que Varrus recebeu o pagamento, olhou para as moedas com um pouco de desprezo, matou um dragão e ganhou miseras 6 moedas de prata, ele passo muita coisa só para aquilo, e como se comprometeu em proteger seu povo em Terras Altas, todo aquele dinheiro seria guardado no cofre, não gastaria nada com ele, tudo seria para atender a necessidade do povo.

Gunther partiu e Varrus sacou sua adaga((E cortou a garganta de Gunther por trás)) entregou a adaga a garota e lhe disse:

- Vá até o dragão e corte o couro, quando achar que já cortou um pouco, corte mais um pouco, couro de dragão custa muito dinheiro e vamos precisar vende-lo daqui a uns tempos, queria ficar com o couro todo mas não podemos carregar. - disse ele sorrindo.

- Eu volto em 5 minutos, preciso agradecer a estátua. - correu a trotes até a armadura que já estava saindo a pressa.

- Você tem mesmo que ir ? Em 300 anos eu devo ter sido o primeira pessoa quem foi até o cálice... seu que é teu dever guarda-lo, mas ninguém merece ficar preso uma sala isolado por todo tempo. - Varrus então parou a armadura com a mão.

Juliana recebeu a faca com uma cara que misturava nojo e sofrimento. O que ela deveria fazer com aquilo? Como começar? Apesar de não dizer nada, ficou lá parada, olhando para o dragão, enquanto Varrus se aproximava da armadura. Ela ouviu o que Varrus tinha a dizer, e então respondeu de volta.

- Eu não mais vivo, Varrus-matador-de-dragão. Estou preso ao mundo por uma tarefa que devo cumprir por toda a minha não existência. Apesar de poder conversar com você normalmente, eu nada sinto. Vá você viver com os vivos, enquanto o sangue ainda flui em suas veias. E lembre-se: o Cálice das Fadas não passa de uma lenda ...

Varrus sabia que aquela última frase não era verdade, mas aparentemente era o desejo da armadura que fosse espalhada essa história.

Juliana, Humana Sacerdotisa:

Varrus ficou alguns segundos vendo a armadura que forá tão útil para ele ir embora, então gritou:

- Eu pretendo te ver denovo !

Varrus voltou para Juliana, lembrou que a garota não queria tirar o couro do dragão, correu na frente dela e pulou na pata do dragão e escalou o corpo do dragão acima aonde os camponeses, aldeões ainda não conseguiriam subir para retirar o couro, desembainhou a espada e cortou uma placa de couro do tamanho da sua perna e gritou :

- Cuidado ! - E jogou a placa de couro de dragão lá embaixo, cortou mais dois pedaços iguais e desçeu.

Pegou as três placas e amarrou com sua túnica, não era mais necessário andar igual um em monge Malpetrim, apesar de ser um fugitivo era um herói agora, colocou os pedaços de couro de dragão debaixo do braço e embainhou a espada e veio até Juliana sorrindo :

- Posso ficar mais algumas horas na cidade para você comprar algo que lhe agrada com a recompensa, ou, já podemos ir embora.

Juliana ficou observando Varrus cortando os pedaços do dragão e chegou uma hora que teve que desviar os olhos. Ao fim, ele terminou e foi até ela. Quando lhe falou sobre comprar algo para ela, ela deu três pulinhos ligeiros de alegria, um sorriso largo no rosto.

- Ah sim! Eu quero sim. - dizia ela, meio que puxando a roupa já completamente rasgada aqui e ali. Sua nudez quase exposta por conta dos estragos. - E você também, deveria comprar algo para você. Sei que a aldeia é importante, mas foi você quem fez todo o trabalho. Ao menos uma parte você deveria reverter ao seu favor. Que tal uma armadura nova? Essa sua já está bem surrada!

Juliana, Humana Sacerdotisa: