O Cálice das Fadas

(( Talvez Muelbo atacaria o dragão em fúria mas o Varrus não ))

Varrus tinha sua mente muito pertubada tinha que voltar ao vilarejo com boas noticias da viagem, o vilarejo estava em sua espera, ele prometeu boas notícias, mas ele também precisava fazer alguma coisa para ajudar as pessoas em meio o caos.

- Vamos fazer o que costumamos fazer, o bem, é claro

Varrus rodeou a cidade seguindo os gritos dentro dos edifícios com o intuito de salvar alguem que pudesse ficar preso dentro das casas.

Apesar de não ser problema dele, seu pobre coração se sentia em obrigação de salvar as pessoas desesperadas e que estão morrendo.

Juliana pareceu sorrir e correu junto a Varrus para ajudar o maior número de pessoas possíveis. Entravam nos edifícios em chamas, evitando o calor das labaredas o máximo que podiam. Resgataram uma criança cercada por toras de madeira em chamas; ajudaram uma velha a sair de casa; resgataram uma grávida de um casebre. Ao final, estavam sujos de cinzas e carvão, cansados, ligeiramente queimados, mas felizes.

A cidade recomeçava a entrar em ordem, pouco a pouco, com as pessoas esforçando-se para apagar as chamas. Juliana sorria, feliz, e lançava olhares a Varrus com um misto de excitação e agradecimento. Ela finalmente vivera alguma aventura em sua vida que tivera resultado positivo.

Então, do meio da multidão, apareceu alguém muito bem vestido, montado em um cavalo, ladeado por dois guardas. O nobre pigarreou ligeiramente, e um silêncio geral fez-se sobre a cidade ... ou sobre aquela parte da cidade.

- Evidente que temos problemas à frente. Clamo por heróis que queira se arriscar para resolver nossos problemas. Obviamente, haverá uma recompensa em prata. Aos valorosos heróis que se interessarem, me procurem em minha casa. - Após fazer seu brevíssimo discurso, o homem puxou o cavalo e foi-se embora.

Juliana, Humana Sacerdotisa:

Varrus pecisava do dinheiro, com pratas talvez conseguiria manter a vila por mais algum tempo, sem deixar perder o cavaleiro de vista, ele e Juliana foram caminhando atrás do cavaleiro com o intuito de descobrir onde ele morava, no caminho, a conversa persistia :

- Bom, eu pretendo me inscrever, Juliana, precisamos do dinheiro, mas não recomendo que você também se inscreva, se quiser posso te acompanhar de volta para o vilarejo.

Varrus não conseguiria lutar preocupado com Juliana, sabia que a menina podia ajudar, mas, da mesma forma se preocupava, se ela morrese ele nunca se perdoaria, pois poderia ter evitado que ela se inscrevesse.

(( Escrever não é Inscrever ^_^ Você escreve seu post. Você se inscreve a uma tarefa. ))

Os cavaleiros acabam se afastando mais rapidamente do que Varrus pretendia, e andar pela multidão que se fechava à passagem do cavaleiro era mais complicado ainda. Uma, duas ruas depois, uma virada, e Varrus perdeu o cavaleiro de vista. Juliana seguia o guerreiro, se recusando a recuar.

- Varrus, esqueça! Você não é meu pai e não pode me obrigar a voltar para casa. Estou finalmente vivenciando uma aventura digna de nota, e isto me traz uma felicidade que não tem tamanho. Se você me tirar isso, estará me fazendo um mal. Entende?

Ela parecia séria sobre o assunto. Ela séria era tão bonita quanto sorrindo, mesmo que toda suja de fuligem.

- Agora bora tratar de descobrir onde esse cara mora. Ele não disse onde era, então acho que o povo daqui sabe onde ele mora.

Como sempre, ela não tomou a iniciativa. Varrus era tido como o líder do povoado, e como todo líder era ele quem iniciava qualquer contato social com outros povos.

Juliana, Humana Sacerdotisa:

((Desculpe tamanha ignorância e alto grau de analfabetismo))

Varrus colocou a mão na frente do rosto e se lamentou, a menina era boa de argumentação, disse que se ele a contrariasse estaria fazendo um mal, o que tocou Varrus profundamente ganhando não só um espaço na aventura como começou a acender o coração dele aos poucos

- Porque você é tão teimosa ? Mas tudo bem até que é bom ter você aqui...
Eles caminhavam, encontraram uma senhora no caminho. ((Eu descrevi como senhora, mas qualquer um que esteja passando entre a multidão))Varrus deu um toque leve e rápido no braço da senhora afim de chamar sua atenção e perguntou com suavidade afim de não assustar:

- Aonde fica a casa do nobre cavaleiro que apareceu a poucos minutos com outros guardas na praça ?

(( Ah ! Quase me esqueci , a próxima vez que o dragão aparecer, descreva mais ele, eu costumo imaginar muito a cena e imaginei um dragão que talvez não seja como ele é.))

Juliana apressou-se a abraçar Varrus de felicidade, assim que ele consentiu que ela o acompanhasse. Logo em seguida, tornaram a procurar informações sobre o cavaleiro. A senhora abordada por Varrus a princípio se assustou com o toque, mas logo se acalmou, ao ver que o encapuzado estava acompanhado de uma moça bonita e que mostrava o rosto. E foi dirigindo-se a ela que a senhora respondeu.

- Ah, minha filha. Está falando do Lorde Gunther? Ele mora da principal casa de Malpetrim, em frente à Estalagem da Águia Dourada. É só seguir por aqui e virar ali. Depois virar na esquina do açougueiro e por fim seguir reto pela rua do ferreiro. Lá na frente você vai ver a estátua da águia dourada, marcando a estalagem. Em frente tem a casa do Lorde Gunther.

Depois de dar tão precisas instruções, a velha lança uma última olhadela para Varrus e depois sai andando, ligeiramente apressada.

- Você gravou? - perguntou Juliana, que tinha se perdido no meio de tanta explicação.

Juliana, Humana Sacerdotisa:

Varrus prestou bastante atenção na explicação, apesar de Juliana achar complicado, ele decorou rápido e já começou a andar em direção a casa.

- Sim, é só me seguir

Varrus caminhou entre a multidão, até a casa do nobre, conseguiu a informação sobre a casa e ainda o nome de tal cavaleiro

Ao chegar à casa, Varrus e Juliana se espantam com o tamanho da construção. Não era um edifício. Era, sim, uma casa. Mas como era grande! Era cercada por um muro de pedra branca e na entrada havia um portão de metal dourado. Um jardim meticulosamente bem cuidado separava o portão da porta da casa em si, com um caminho de pedrinhas entalhado ligando os dois pontos. No portão, um guarda bem equipado fazia seu turno, zelando pela moradia do lorde de Malpetrim. Juliana não perdeu tempo e se apresentou.

- Bom dia, senhor. Sou Juliana e este é meu senhor Varrus. Estamos aqui para ajudar no caso do dragão, e gostaríamos de uma audiência com Lorde Gunther. - ela não fora demasiado informal, mas também não rebuscou nas palavras. Foi simples e direta, sem ser grosseira. O soldado aquiesceu e abriu o portão, dando passagem, e tocando uma sineta. Um segundo guarda saiu de dentro da casa e os dois trocaram palavras, para que o outro soubesse do que se tratava. Sorrindo, ele pediu para que ambos os aventureiros os acompanhassem.

Dentro da casa, Varrus e Juliana foram acomodados na sala de jantar, onde uma farta mesa com bebidas e comidas variadas estava servida. Lorde Gunther estava sentado à cabeceira e logo tratou de recepcioná-los, sem contudo se levantar.

- Sentem-se, sentem-se, por favor. Comam e bebam. Falaremos quando estiverem satisfeitos. - e de fato ambos estavam famintos. A última vez que comeram foi a 7 horas atrás, pois a viagem durara 6 horas e perderam mais uma hora com a questão do dragão e os salvamentos. Juliana olhou para Varrus, como que pedindo permissão, e aguardou resposta.

Juliana, Humana Sacerdotisa:

Varrus gostou de ser bem atendido, apesar de achar que era muita fortuna para somente uma pessoa, porque não dividir com outras pessoas que talvez até precisem mais que ele ?

Varrus sentou se a mesa junta a Juliana, puxou o seu capus para comer, estava faminto e precisava se alimentar, comeu até ficar farto o bastante para a próxima aventura.

(( lol ... suas três frases estão de tal modo que eu sinto que é para eu escolher qual deve ficar e apagar as outras duas XD ))

Varrus e Juliana comeram até se fartar. Eram melões, mamões, pêssegos, ameixas, laranjas, bananas, pães, queijo, leite, manteiga, mel, carnes de aves e de caça. Tudo muito bem preparado e gostoso. Juliana mesmo comeu tanto que parecia estar estufada. Olhava para a comida como se já não quisesse ver um prato na frente do rosto. Lorde Gunthar percebeu isso e, com uma batida de palmas, os criados trataram de retirar a refeição que já não era mais necessária. Ele ainda observou os aventureiros por um breve momento antes de lhes falar.

- Estou prestes a perder estas terras, e para piorar a situação este maldito dragão está destruindo tudo. Não que eu não me preocupe com a vida das pessoas aqui, mas eu também tenho que ser político, certo? - Após uma risadinha de canto de boca, o lorde prossegue. - Estou disposto a lhes oferecer 6 moedas de prata para cada um se trazerem o cálice até mim. Assim poderei negociar com este maldito dragão para que saia das minhas terras. O que me dizem?

Juliana olhou para Varrus e novamente esperou que ele tomasse a decisão.

Juliana, Humana Sacerdotisa:

((Celularzinho WINS.))

Varrus olhou a sala e não acreditou, cadê os outros bravos guerreiros de petrynia ? Somente ele e Juliana compareceram ao chamado do nobre ? Varrus não esperava isso, ele tinha alta estima mas não se achava o bastante para encontrar o calice ou deter o dragão.

Depois de ouvir o discurso do nobre a insatisfação apareceu em seu rosto :

- É só isso ? Não vai sequer dar informação de um calice sumido a 300 anos ? Você realmente acha que alguem tem a capacidade de achar o cálice que pode estar em qualquer lugar de Petrynia ou de Arton ?

O lorde pareceu surpreso, mas depois sorriu. - Vocês não são de Malpetrim, são? É que todos em Malpetrim conhecem essa história, antes creditada como lenda. - E ele nem precisou esperar por uma resposta. Tomou um gole de vinho e preparou-se para seu discurso.

- Há 300 anos, aproximadamente, quando a cidade de Malpetrim foi fundada, os exploradores encontraram um baú de pedra no que parecia ser um templo antigo de Allihanna. O templo foi totalmente destruído, e hoje não há indícios de sua existência. Mas o baú foi aberto, e dentro dele encontraram um cálice dourado ornamentado com pedras preciosas. O líder da expedição logo suspeitou que o artefato fosse amaldiçoado, pois depois que abriram o baú, alguns de seus homens ficaram doentes. Então ele a escondeu no meio da floresta do Tronco-Oco (a floresta próxima, onde hoje situa-se a Mansão de Zolkan), e lá ele mandou construir um sarcófago de pedra para que ninguém possa abrir. A floresta do Tronco-Oco é um pântano bem denso e cheio de perigos. Muitos goblins vivem lá dentro, além de animais selvagens.

Após a curta explicação sobre parte do passado de Malpetrim, o Lorde se calou e esperou por uma reação dos heróis. Juliana, desta vez, resolveu interceder.

- Nós poderíamos receber um adiantamento? Precisamos nos equipar propriamente para a expedição. - O lorde a observou por algum tempo, como que analisando sua índole, mas finalmente se convenceu. - Muito bem. Adiantarei 2 moedas de prata para cada um. Acho que deve ser o suficiente. Lembrem-se de que vocês estão correndo contra o tempo. A cada dia, uma família será devorada.

Juliana, Humana Sacerdotisa:

- Certo, prometo dar o máximo de e quanto ao tempo, quanto mais rápido, melhor para todos.

Varrus e Juliana recolheram suas moedas, e caminharam dentro da longa mansão para a saída.

Varrus puxou seu capuz olhou para Juliana colocou as suas mãos entre as duas bochechas e deu um beijo na testa

- Compre duas Mochilas com provisões para viagens e mais o que você achar necessário, eu vou está aqui daqui a 30 minutos, tenho uma coisa para fazer, quando voltar, já estarei te esperando.

Varrus puxou as duas moedas do bolso e a colocou no bolso da moça, uma técnica que aprendeu ao longo do tempo a fim de não ser atacado por ladrões ou coisas do tipo.

Juliana corou subitamente quando Varrus a segurou pelas bochechas. Prendeu a respiração e arregalou os olhos. Por fim, o beijo foi em sua testa e ela relaxou assim que ele a largou. Mesmo assim, ainda estava corada.

- C-certo ... eu ... eu vou ... err ... tá. - Ela estava visivelmente desconsertada, sem saber o que fazer ou como reagir. Olhou para ele umas duas vezes antes de sair e, finalmente, girou no próprio eixo e partiu rápido na direção do porto. Varrus encontrava-se finalmente sozinho.

(( Vou assumir que você entregou todo o dinheiro para ela, ou seja, que ela tem 4 moedas de prata. ))

Juliana, Humana Sacerdotisa:

Varrus já pensava nisso à muito tempo, talvez fosse só um sonho impossível mas não iria desistir assim tão fácil, caminhou um pouco para o meio da rua, até encontrar algum cidadão que parecesse de boa índole.
Varrus aproximou e puxou o capuz, afim de não assustar como aconteceu com a senhora à poucas horas antes, e perguntou alto o bastante para que todos os próximos pudessem ouvir, para caso esta pessoa não soubesse outra pudesse dar a resposta.

- Aonde fica o alquimista mais famoso da cidade ?

O homem se virou para Varrus e levantou uma sobrancelha. - Alquimista? Olha, aqui não é nenhuma capital, mas Malpetrim é relativamente grande. Não temos 1 alquimista. Temos alguns. Eu nunca precisei, mas minha família usa o Tonks. - Uma mulher relativamente gorda se aproximou e lhe adicionou outra informação. - Minha filha costuma usar a Winky. Ela é jovem e moderna, cheia de idéias boas. - Os dois começam então a discutir sobre quem era o melhor alquimista, e sobre o que era mais importante, se era tradição ou modernidade.

Varrus precisava escolher entre modernidade e tradição, mas pensando um pouco, ele não pecisava de nada moderno, somente de algo que não pudesse apresentar margem de erro, falou direto com o homem:

- Aonde fica a lojinha do Tonks ?

Varrus pretendia encontrar Tonks antes de se reencontrar com Juliana denovo.

Os dois pararam de discutir assim que Varrus se decidiu. O homem respirou fundo, com ar de vencedor, e estufou o peito para responder.

- Ele mora perto da entrada leste da cidade, bem próximo do limite. É naquela direção. Lá o senhor pergunta de novo, que todos poderão lhe informar.

Varrus puxou o capuz e andou em direção a entrada leste da cidade.

Quando chegou próximo da entrada ele puxou novamente o capuz e perguntou alguem que andasse por ali:

- Aonde fica a loja do alquimista Tonks ?

Em sua busca, Varrus perguntou para um, dois, três habitantes de Malpetrim, até finalmente encontrar a casa do alquimista. Era uma casa feita em pedra, com telhado de palha, que por sorte não queimara no ataque do dragão à cidade. Aparentemente os estragos se concentravam na porção norte. Para a casa de Tonks não havia portão ou muro. Apenas a porta de madeira da casa, trancada.

Varrus caminhou até a casa do alquimista e tentou empurrar a porta, falhando, estava trancada, deu dois socos leve na madeira e gritou :

- Tonks ! - diversas vezes, depois deu mais dois socos de leve.

Esperava alguma resposta do alquimista, será que não estava em casa ?

Uma portinhola se abriu no meio da porta de madeira, e um olho pode ser visto através dela. Era um olho claro, cercado por pele enrugada e velha.

- Quem é? - perguntou a voz rouca da idade. - O que quer aqui?

- Tonks ? Sou Varrus. Estou atrás de um alqumista para preparar uma poção. - Imediatamente Varrus puxou o capuz para revelar seu rosto.

O velho ficou quieto por algum tempo, observando Varrus, e por fim lhe respondeu em sua voz rouca e ríspida.

- Não o conheço. - Em seguida, fechou a portinhola com um súbito baque. Não seria fácil conversar com um velho ...

Varrus deu mais um cutuque na porta e disse :

- Vamos lá , é algo rápido ! Você foi indicado por um rapaz do oeste da cidade, eu prometo não demorar!