O Tesouro de Allihanna

Kalil depois de um tempo começou a se acalmar, a euforia que sentia ao tomar o nectar diminuiu e os seus pensamentos e atitudes voltaram a ser comedidos e menos impulsivos. Ainda estava alegre e muito otimista em relação a tudo, queria agora aproveitar o resto do dia para adiantar a caminhada, sofrera muito nas primeiras horas da manhã, mas agora se encontrava bem.

Observou que Malla adormeceu profundamente, ainda se encontrava muito ferida e fraca, sem forças alguma para uma caminhada. Kalil sabia o quanto era perigoso continuar parada naquele local, poderiam haver novos ataques e com Malla ferida não teriam qualquer chance. Por mais que fosse contra a atitude que tomaria era necessário para sua própria sobrevivência.

Kalil com cuidado coloca o pequeno animal que acompanha Malla dentro de uma bolsa de forma a deixa-lo com conforto necessário para uma viagem. E com cuidado pega a meia-orc e suas coisas nos braços de forma a não acorda-la e cavalga o mais rápido que pode em direção a seu destino. Sempre com cuidado para não acordar Malla.

Cavalgar por aquela floresta não era nada fácil. Kalil desprendia o máximo de seus esforços para carregar Malla sem acordá-la e sem causar dano maior aos ferimentos da meio-orc. O nectar rejeitado por Malla poderia tê-la salvado, mas obviamente que a mestiça não sabia disso ao jogar a poção mágia fora.

(( Testando para ver se Malla acorda ))

O membro 'Coruja' realizou a seguinte ação: Lançar os dados

'd6' :

Resultado : 6

Os esforços de Kalil não são em vão. Ela consegue cavalgar com velocidade máxima e sem acordar Malla, que dormia profundamente em virtude de seus ferimentos.

Passadas oito horas, Kalil já se encontrava cansada, mas ainda teria forças para continuar cavalgando, não fosse o despertar de Malla. Ao menos Kalil já havia percorrido uma boa distância.

Os ferimentos de Malla haviam parado de sangrar, mas ainda poderiam representar algum incômodo. Esforços maiores poderiam gerar falta de ar e até reabrir os ferimentos, causando nova hemorragia.

Não foi difícil para Kalil encontrar algo para comer. Seus conhecimentos florestais ainda mostravam-se apurados, mesmo em uma área desconhecida. Kalil retornava de sua empreitada com uma ou duas dúzias de peras.

Ao voltar para onde deixou Malla, Kalil não vê rastro da meio-orc. Ela havia simplesmente sumido.

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